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http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=I7TU0klP9yo
Eu sempre considerei o
tucano José Serra um farsante, bem como o presidente neoliberal e “mauricinho”
que traiu o Brasil e seu povo conhecido pelo nome de Fernando Henrique Cardoso
— o Joaquim Silvério dos Reis dos tempos modernos. FHC é pseudointelectual e
José Serra não comprovou a conclusão dos cursos de Economia e Engenharia. Eles
são o exemplo acabado da frase “Fez a fama deita na cama”. E a imprensa
burguesa e privada se encarrega de manter essas falsas “áureas” referentes aos
dois políticos do PSDB. Fakes.
Sua atuação como presidente
da República poderia ser considerada medieval, apesar de seus bons modos de
barão europeu. No governo FHC, o povo brasileiro ficou desempregado, os
salários foram congelados e os investimentos em infraestrutura (portos,
hidrelétricas, ferrovias, rodovias e construção de casas etc.) educação, saúde,
segurança foram pífios, quase ridículos para um País que por enquanto é a sexta
maior economia do planeta.
Não satisfeito, o sociólogo
que não compreende o povo e não conhece o Brasil tanto quanto entende de salões
europeus, implementou um programa econômico que levou o Brasil à bancarrota,
afinal tivemos de ir três vezes ao FMI
de joelhos e com o pires na mão, a pedir esmolas e a responder injustamente e
de forma humilhante pelo complexo de vira-lata de uma elite tupiniquim
entreguista e colonizada, que se recusa a pensar o Brasil e a criar estratégias
que permitam o nosso desenvolvimento social.
FHC gosta do FMI e de discurso colonizado |
Contudo, não esqueçamos que também muitos jornalistas da imprensa hegemônica e corporativa deveriam,
obviamente, serem analisados e até mesmo internados para que a comunidade
científica e médica possa saber como funcionam cabeças tão desatinadas,
mentirosas, reacionárias e manipuladoras.
Colunistas, editores,
âncoras, comentaristas, certos repórteres e os barões da imprensa e de mídias
elogiam o que não é elogiável, justificam o que é injustificável e defendem o
que é indefensável, que é o caso do desgoverno de FHC e também de Serra, que
foi ministro durante oito anos, além de ser figura emblemática no processo de
privataria das empresas públicas e alter ego do presidente “mauricinho”, que
governou para os ricos e se recusou a investir no povo brasileiro.
Afirmo e reafirmo que FHC
fracassou, e o emblema desse fracasso é o afundamento ou naufrágio da P-36, a
maior plataforma de produção de petróleo no mundo antes de seu afundamento em março
de 2001. Os tucanos assumiram o poder e por oito anos não investiram, não
ordenaram a manutenção de nossas ferramentas e equipamentos, boicotaram as
empresas estatais, com a finalidade de vendê-las a preços baratos, além de
financiarem com dinheiro público do BNDES a entrega de nossas estatais.
Empresas
da grandeza da Telebras e da Vale do Rio Doce, históricas e importantes para o
desenvolvimento do Brasil e alienadas para os compradores estrangeiros e
brasileiros, como o banqueiro Daniel Dantas, preso duas vezes e solto por causa
de dois habeas corpus (canguru)
concedidos pelo ministro do STF, Gilmar Mendes, cujo nome deveria fazer parte
do Guiness Book, porque nunca se viu tanta dedicação à causa da liberdade de um
megaempresário acusado de crimes financeiros de alta monta, além de outras
modalidades de crimes que podem preencher um livro.
Gilmar
Mendes é a herança maldita de FHC, porque fez política e deu incontáveis
entrevistas, só que ele é juiz. O capa preta alinhou-se às oposições
partidárias de direita e conservadoras, defendeu o status quo das elites econômicas e foi desrespeitoso com o grande
presidente trabalhista Luiz Inácio Lula da Silva durante seus oito anos de
mandato.
O
juiz esteve sempre em desacordo com os interesses dos trabalhadores,
principalmente com os dos camponeses, e combateu, sistematicamente, as
políticas públicas governamentais que atenderam e ainda atendem às demandas das
pessoas mais humildes e simples deste País. Gilmar Mendes foi um duro enclave
da oposição de direita no Supremo Tribunal Federal, e a atendeu, sempre, quando
esta tentava barrar os projetos do Governo trabalhista para o País.
Contudo,
este artigo tem propósito de afirmar e concluir que FHC é uma farsa como
sociólogo. O presidente neoliberal que vendeu o Brasil não conhece o País onde
nasceu e muito menos compreende as diferentes camadas sociais do nosso povo,
bem como suas culturas e regionalismos. FHC é um sociólogo em compotas,
artificial, com um pé na USP e os dois na Europa, a rica, é claro, porque também
existe a Europa pobre e que com a crise internacional está mais pobre ainda.
Derrotado por Dilma, Serra anunciou que voltaria |
São
Paulo é a maior cidade de interior do planeta, e os governantes paulistas desde
os tempos do Brasil Império fazem oposição política e até mesmo militar quando
o Governo Federal é ocupado por presidentes trabalhistas. Os maiores exemplos
foram a tentativa de golpe das elites paulistas em 1932, que eles chamam
erroneamente de “Constitucionalista” e o golpe civil-militar que derrubou o
presidente trabalhista João Goulart, que estava a propor ao povo brasileiro
reformas generosas e de base, que, se fossem concretizadas, o Brasil estaria
hoje em um patamar de desenvolvimento muito maior.
O
candidato derrotado a presidente e que não consegue cumprir com suas promessas
e muito menos terminar mandatos de prefeito e governador é tão paulistano e
divorciado das raízes brasileiras que, por mais que se esforce, não consegue
entender o povo brasileiro, suas características, culturas e idiossincrasias.
Frio e calculista; agressivo e ditatorial; egocêntrico e obsessivo, Serra não
consegue ceder e dessa forma não percebe que seu futuro político não tem um céu
muito azul.
O
PSDB é uma agremiação política dividida e hoje tem somente uma relativa força
em São Paulo. Todavia, o governador Geraldo Alckmin e José Serra vivem uma
relação de desconfiança, com traições e ausência de apoio, principalmente por
parte de Serra quando em época de eleição. Aliás, vale lembrar que José Serra
no decorrer das eleições presidenciais jamais apresentou o presidente
neoliberal Fernando Henrique Cardoso em seus programas eleitorais. Esta é a
verdade que exemplifica o que foi o governo neoliberal dos tucanos, ou seja,
elitista e voltado para os interesses dos ricos. Serra também fez corpo mole quando Alckmin foi candidato a presidente da República.
Haddad terá de se preparar para a baixaria dos tucanos |
A
reestruturação do capitalismo é intrínseca ao fim de colonialismo imperial em
termos globais. Evidentemente que países poderosos vão continuar a invadir
países menores, mas nunca em escala mundial como ocorria até os anos 1970/80 do
século passado. Os brancos ricos europeus e estadunidenses vão ter que criar
novas formas de sobrevivência, ou seja, vão ter de cooperar para que as
riquezas do planeta sejam divididas de forma sustentável porque é imperioso que
outros continentes e países se desenvolvam, se eduquem, porque somente por
intermédio da educação e da consciência de que o planeta não pertence a poucos
e muito menos somente à espécie humana.
O
neoliberalismo foi muito mais um esquema financeiro de rapinagem e malandragem
do que propriamente econômico. Os neoliberais conscientes são piratas, e, os
inconscientes, bobalhões, inocentes inúteis e não úteis, que se tornaram
cúmplices de um esquema de roubalheira jamais visto no mundo moderno, que levou
países à bancarrota, à falência e às inevitáveis visitas de técnicos vinculados
ao FMI, ao Bird e a outros órgãos ou instituições de hegemonia e poder que
sugavam as economias dos países emergentes e pobres para manter seus altos
padrões de vida, baseados na obsessão pelo consumo desenfreado que até hoje
prejudica a nossa biosfera e causa dor e tristeza a muitos povos que são
obrigados a viver na pobreza, que, para mim, é uma pandemia, a pior doença da
humanidade, que um dia vai ter de ser sanada.
Se
não fossem as mídias corporativas e a imprensa privada (privada nos dois
sentidos, tá?), partidos de direita como o PSDB e políticos conservadores ou
que se bandearam para o conservadorismo como o tucano José Serra não teriam
essa relevância toda.
A população
brasileira sabe que sua vida mudou, e para melhor. Quem finge que não sabe que
o Brasil se tornou um País poderoso e com um mercado interno e uma classe média
enormes é o baronato das mídias, os partidos de direita e as entidades
representativas do empresariado rural e urbano mais conservadoras, que adoram
dar um tiro no pé, mesmo a saber que os governos trabalhistas os tornaram ainda
mais ricos, porque o povo passou a viver melhor e a consumir mais, o que
redundou em um círculo de pleno emprego, bem como em sensação de bem-estar
social.
Venderam o Brasil, foram ao FMI três vezes, afundaram a P-36, não criaram empregos e fizeram o apagão energético |
O neoliberal
José Serra tem muitos obstáculos a superar no que é relativo ao processo
político que se apresenta. O tucano tem apenas um projeto: conquistar a
Presidência da República. Para isso, ele age como um trator e assim cria
profundas rachaduras dentro do PSDB. Sabedor que suas chances para se tornar um
dia presidente são diminutas, Serra se apresenta novamente como candidato à Prefeitura, só que o
cargo de prefeito lhe causa náusea, tédio e preguiça.
Quando
prefeito de São Paulo, seu trabalho para resolver os problemas da cidade foi
pífio. Só fez política e sempre em âmbito nacional. Para “coroar” sua
incompetência como prefeito, abandonou a Prefeitura no meio do mandato e não
respeitou sua promessa assinada em documento e divulgada pela sua mais
importante aliada política, a “Folha de S. Paulo”, de que cumpriria seu mandato
até o fim. Com isso, resta uma verdade: o que o Serra fala não se escreve.
Com
medo de perder o poder nas bandas paulistas, os tucanos perceberam que sem o
Serra ficaria difícil vencer as eleições de outubro próximo. O surgimento do PSD
de Gilberto Kassab, partido que vota junto com a base do Governo Federal no
Congresso, dividiu a direita paulista, que ainda tem como representante o
deputado Celso Russomano, do PRB, forte candidato à Prefeitura e herdeiro de parte
substancial dos votos do ex-governador Paulo Maluf.
A
candidatura de Fernando Haddad, ex-ministro da Educação dos governos petistas,
tem o apoio da presidenta Dilma Rousseff e do estadista Luiz Inácio Lula da
Silva. O PT estava a amarrar aliança com o prefeito Kassab, o que tornaria a
candidatura Haddad ainda mais forte. Os tucanos pressionaram José Serra para
assumir a candidatura, inclusive Fernando Henrique, que dias antes tinha
sepultado a candidatura José Serra para presidente da República em prol do
senador Aécio Neves, que gera desconfiança no PSDB, que é um partido
provinciano e praticamente paulista.
A imprensa é tucana e pensa que o País é São Paulo |
O PT
e o Governo vão ter de procurar novas alianças. Para isso, o senador Marcelo
Crivella foi nomeado ministro da Pesca e Aquicultura, o que vai fazer com que o
PRB nacional converse com o candidato Celso Russomano, no sentido de ele apoiar
Fernando Haddad nem que seja no segundo turno. Contudo, o ideal para o PT é que
Russomano desistisse da candidatura e posteriormente fosse valorizado no que concerne
a ele ter participação no Governo Federal ou na administração da Prefeitura de
São Paulo.
O
eleitor de São Paulo, apesar de ser conservador, elegeu candidatas
progressistas como Marta Suplicy e Luiza Erundina. O cenário político na maior
cidade do Brasil é confuso, mas não ao ponto de não se saber quem é quem.
Fernando Haddad foi um ótimo ministro da Educação, competente e com profunda sensibilidade
social e que incluiu milhares de estudantes brasileiros de baixa renda nas
universidades federais e nas particulares, mediante oferta de bolsas, de
financiamento por meio do Banco do Brasil e de programas da grandeza do Enem e do ProUni.
O
ponto central vai ser José Serra, político de postura isolacionista e que não
conhece o povo e muito menos o Brasil. São Paulo é grande, é rica e é forte,
porém, não é o Brasil em seu todo e em sua diversidade cultural. O Brasil é maior
e mais poderoso do que São Paulo. A população paulistana sabe que José Serra
foi um dos pais do entreguismo das empresas estatais do País, bem como das
empresas públicas de São Paulo, que foram alienadas e vendidas a preço de
banana.
Seus
principais aliados não confiam plenamente nele, a não ser a imprensa golpista e
corrupta que detesta o Estado como indutor do desenvolvimento da Nação ao tempo
que não abre mão de ganhar muito dinheiro por intermédio desse mesmo Estado, ou seja, do
povo, que por meio de taxas e impostos sustenta o Estado. Serra não
conhece o Brasil; e Fernando Henrique também. Serra não tem compromisso com o País e sim com os interesses das elites econômicas nacionais e estrangeiras.
Ele e FHC provaram o que eu afirmo quando venderam o Brasil. É isso aí.
2 comentários:
Estou contente em tomar contato, novamente _ agora mais independdente o brilhante jornalista_ com as notícias do Brasil brasileiro e verdadeiro. Realmente os tucanos Zé e Henriquinho não conhecem o Brasil e estavam matando o Brasil, parafraseando o Tom Maior Jobim. Quanto às argumentações certeiras sobre o massacrante e predador neoliberalismo, nada a crescentar. Faço minhas todas as palavras utilizadas nas argutas observações criteriosas deste sempre corajoso, embasado e brasófilo jornalista, de quem sou franco admirador, desde a leitura do primeiro texto a que tive acesso, da sua fecunda lavra.
Parabéns e aplausos e longa vida ao excelente e necessário e imperdível blogue.
Abraço, saúde e boa sorte!!!
Marcos Lúcio
FHC ,PSDB não representan a direita ,são frouxos. E enquanto avoces PTralias são piores ,não roubam apenas para se enrriquecer, roubam por um motivo aida pior,roubam por uma ideologia maligna de perpetuação nopoder .TODOS VOCES SÃO BANDIDOS PSDB E PT>.E o blogueiro de aluguel tambem é bandido, pois quem defende DIRCEL GENUINO E LULA é bandido.Averdadeira direita democrática acordou e ela é apartidária.MOLEQUES COMUNISTAS.
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