quarta-feira, 27 de julho de 2016

Acabou, doutor Moro: Lula não é ladrão — Desespero e perseguição são péssimos conselheiros

Por Davis Sena Filho — Palavra Livre


Vamos direto ao ponto: Lula não roubou. E, se ele não roubou, não pode ser delatado por ninguém, como os malfeitores com culpa formalizada e os que não cometeram crimes, mas que são acusados pelos verdugos e políticos de direita da Lava Jato, que também exercem cargos de servidores públicos, que estão completamente contaminados ideologicamente, a ter a vaidade em um primeiro plano, bem como coautores de um golpe terceiro-mundista, juntamente com os parlamentares do Congresso Nacional, a imprensa familiar mais covarde e corrupta do planeta, além de terem como seus chefes diretos e cúmplices os juízes do STF e o procurador-geral da PGR.

Contudo, volto a reiterar: Lula não roubou. E, se ele não roubou, não pode ser injustamente e covardemente perseguido porque o doutor Moro, um juiz de província de primeira instância, resolveu fazer política para beneficiar a ex-oposição capitaneada pelo PSDB e que atualmente usurpa o poder central por intermédio de um golpe bananeiro, mas violento que mais uma vez transformou o Brasil em uma republiqueta de bananas com a carranca e o focinho das oligarquias regionais e da classe média coxinha de alma lacerdista.

Entretanto, Sérgio Moro continua em seu périplo persecutório de caráter primitivo, a cometer desbragadamente insubordinações perante os juízes do STF, especificamente os magistrados Ricardo Lewandowski e Teori Zavascki, sendo que os dois já foram afrontados pelo juiz que "Faz Diferença" para a golpista famiglia Marinho, assim como participa de eventos de políticos democutanos, exatamente aqueles que deram um golpe de estado criminoso contra a presidenta constitucional, Dilma Rousseff, a mandatária legítima e reeleita democraticamente com 54,5 milhões de votos.

Sérgio Moro, o juiz de província, que tem por objetivo prender o presidente Lula e que demonstra estar desesperado por não achar nada que o incrimine, como não acharam os procuradores plutarquianos de Brasília, de São Paulo e do Paraná, sujeitos obsessivos por desmoralizar Lula e desconstruir, definitivamente, sua imagem de líder popular e político de grandeza internacional.

Lula, apesar de ser alvo de insultos e perseguições constantes, que têm por propósito desumanizar sua condição humana, o líder trabalhista figura como principal político a liderar as pesquisas de candidatos a presidente da República, motivo pelo qual o sistema judiciário partidarizado e ideológico se movimenta com virulência e despudor.

Trata-se de um processo draconiano que chama a atenção dos setores democráticos e legalistas da sociedade brasileira, da América Latina, além de causar suspeitas e desconfianças a parlamentares dos Estados Unidos e da França, bem como da grande imprensa estrangeira, que considera como golpe o que ocorreu e está a ocorrer no Brasil por causa do afastamento da presidenta Dilma efetivado por um parlamento e um "presidente" interino usurpador, cuja maioria dos deputados e dos ministros é acusada de corrupção e responde a processos na Justiça, sendo que muitos dos golpistas já são réus.

A busca incessante por sua destruição, a começar pela feroz perseguição por meio de "investigações" e vazamentos de inquéritos e processos à imprensa alienígena dos magnatas bilionários sonegadores de impostos e autores de tratativas burlescas e daninhas aos cofres públicos, no que diz respeito a escândalos de corrupção como a Zelotes e o HSBC, além do Banestado, dentre outros casos nos quais estão envolvidos barões de mídias comerciais e privadas. Porém, "isto não vem ao caso" — como gosta de afirmar o juiz de primeira instância Sérgio Moro, que somente tem olhos para o PT. Trata-se de patologia. Um caso irremediavelmente patológico...

Sérgio Moro não é o precursor da "Justiça Seletiva". Todavia é, sem sombra de dúvida, um de seus principais precursores. É o fim da picada. Um juiz que não se atém apenas aos autos, como deve obrigatoriamente proceder qualquer juiz em qualquer lugar, país e tribunal a qual pertencer, seja ele uma vara de primeira instância ou a Corte mais importante do País, como é o caso do STF.

Sérgio Moro há muito tempo deveria ter sido punido e afastado de seu cargo para o bem do serviço público. Trata-se de um magistrado que cometeu crimes de ordem constitucional, jurídica e judicial. Moro rasga a jurisprudência e faz picadinho da Constituição, que é o alicerce do Estado de Direito. Aliás, Moro e sua turma do MPF e da PF curitibana não combinam com o Estado de Direito, pois os primeiros são como se fossem água, e o segundo, óleo. Não se misturam e não combinam.

Já elenquei, muitas vezes, as inúmeras estrepolias e os abusos de poder de tal protagonista da Lava Jato. Contudo, a mais emblemática das muitas diatribes do juiz provinciano, que age como se mandasse no País são: 1) A prisão coercitiva de Lula, similar a um sequestro promovido pelo Estado; 2) O vazamento do áudio de conversa entre Lula e Dilma; e 3) Os vazamentos sobre informações dos sigilos bancários, telefônicos e das redes sociais de Lula e de sua família. Entretanto, citei apenas três casos que denotam a covardia, a patifaria, a perseguição a um cidadão que não é réu, não responde a processos e que nunca foi condenado pela Justiça nem em primeira instância. Inaceitável.

Pelo contrário. Essa gente togada têm de dar satisfação ao cidadão contribuinte, que paga seu alto salário, sua mordomia e status. O Brasil, apesar do golpe de estado praticado por bandoleiros que tomaram de assalto a Presidência da República, com a absurda e temerária cumplicidade de juízes do STF e do procurador-geral da PGR, compreende o que está a acontecer, bem como aqueles que ainda não perceberam que houve um golpe, certamente que perceberão, porque, quanto mais se aproxima o julgamento de Dilma Rousseff no Senado, recrudescem os movimentos na internet e nas ruas contra o golpe bananeiro.

Se o golpe à moda "Banânia" ou "Los Macaquitos Blancos" for concretizado o Brasil não terá paz e esperança. Governar só será possível ao usurpador e traidor michel temer (o nome dessa peçonha é sempre escrito em minúsculo por se tratar de um pigmeu moral, político e citadino) por intermédio da repressão policial e da opressão publicitária e ideológica. Um verdadeiro inferno em forma de caldeirão e caos... Não haverá estabilidade institucional e democrática porque a Constituição foi rasgada, bem como uma presidente derrubada do poder sem ter cometido crime de responsabilidade. Impeachment sem dolo é golpe. Ponto.

O golpe realizado por criminosos, que deveriam estar presos, pois antinacionalistas, antidemocráticos e que desejam transformar o Brasil em uma "Banânia" sempre dedicada a atender às demandas dos ricos e dos muito ricos, porque, obviamente, os segmentos de classe média que apoiaram o golpe terceiro-mundista ficarão com o "mico", a chupar o dedo pelo simples fato de a "coxinhada" paneleira de barriga cheia e analfabeta política ser assalariada, ou seja, classe média empregada, com complexo de vira-lata, cabeça colonizada e metida a ser parte da "zelite", quando não é, nunca foi e jamais será!

O jogo acabou, doutor Moro. Lula não é ladrão; e o desespero e a perseguição são péssimos conselheiros. E por quê? Porque quando um juiz, procuradores e delegados não encontram nada que implique Lula em malfeitos e corrupções, mas mesmo assim continuam com a insistência para incriminá-lo, o servidor público perde sua autoridade, porque age e atua a perseguir o cidadão, mesmo a saber de sua inocência. Acabou, doutor Moro. Não há mídia golpista como esta que viceja no Brasil que possa, indefinidamente, manter a crença de que Lula é corrupto ou ladrão. Não há condição para tal covardia e perseguição sem fim, doutor Moro.

Nem o Delcídio Amaral comprovou o que disse. Um senador do PT com alma tucana. Nem o marqueteiro João Santana, autor das campanhas vitoriosos do PT. Nem os bandidos doleiros, sendo que muitos deles crias do PSDB, cujos políticos, absurdamente e vergonhosamente, são inimputáveis, como se fossem uma "classe" à parte, como os deuses. Nem os donos das construtoras, seus diretores e empresários de outros setores da economia, a exemplo do José Carlos Bumlai, que a imprensa de mercado pistoleira o chama de "O amigo do Lula", pois a finalidade é fazer com que o público que assiste, por exemplo, o péssimo "Jornal Nacional" fique em dúvida e passe a desconfiar da integridade moral de Lula. Nada mais fascista e covarde.

Quero lembrar, pois é salutar a quem acredita piamente na imprensa historicamente golpista, que o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, retirou, no dia 18, a jurisdição do juiz Moro no que é relativo às gravações (parte da investigação da Lava Jato) que envolvem Lula em conversas com políticos com prerrogativa de função, que é chamada erroneamente pela imprensa da casa grande de "foro privilegiado". Tais processos estão indevidamente nas mãos de um político e juiz de primeira instância, que atende pelo nome de Sérgio Moro, da 13 Vara Federal do PSDB do Paraná.

Lewandowski ajuizou que as investigações nas quais Lula é grampeado por meganhas aecistas de Curitiba com a autorização de Moro devem ser separadas. Trata-se da volta ao SNI e ao DOI-Codi em pleno século XXI no ano de 2016 depois de 30 anos de democracia às custas de muita gente exilada, torturada e morta, a partir de 1964.

A Província de Curitiba, capitaneada pelo direitista Moro e seus pitboys da PF e do MPF, ressuscitaram a "arapongagem" no Brasil. Vou mais além: vazam, sem qualquer peso de consciência ou escrúpulo que os levem à razão, as investigações para a imprensa meramente empresarial, que de posse de tais informações se torna um poderoso "partido" de direita, que passa, então, a cumprir sua agenda política e ideológica, que, como todo mundo sabe, cooperou, e muito, para que o Brasil fosse mais uma vez vítima de um golpe de estado criminoso, travestido de legal e legítimo, que tem por finalidade impor o programa neoliberal dos demotucanos rejeitado pelo povo e derrotado quatro vezes consecutivas nas urnas pelo PT e suas lideranças.

O juiz Teori Zavasck está de férias, mas foi ele que anteriormente retirou do Moro as gravações de Lula com Dilma. É o Teori o relator do processo e, com efeito, trata-se do magistrado que analisa a legalidade das investigações no que concerne ao Lula. Entretanto, Moro tem o costume de passar com o trator por cima da jurisprudência, pois obcecado por Lula, bem como desesperado por não achar provas de malfeitos contra o maior político brasileiro de todos os tempos, a acompanhá-lo apenas o trabalhista gaúcho Getúlio Vargas — estadista e fundador do Brasil moderno.

Enquanto a jiripoca pia para o lado dos varões de Plutarco "abençoados" por coronéis midiáticos inimigos do Brasil, um dos capitães do mato da famiglia Marinho, que se chama Merval Pereira, adianta aos seus leitores coxinhas que o pessoal da Lava Jato não aceitará a delação de mais de 300 políticos por parte de Marcelo Odebrecht. Não aceitará porque... Adivinhe por quê? Não consta o nome de Lula. Além da Odebrecht, vale também informar que até agora as delações da Andrade Gutierrez, construtora ligadíssima aos tucanos, até agora não foram repercutidas pela imprensa mercadológica.

Oxente, por quê? Mas por que, uai? Qual é o porquê disso, tchê? Porque gente como Otávio Azevedo, da Andrade Gutierrez, e Marcelo Odebrecht detonariam de vez a ex-oposição demotucana e que hoje usurpa o poder por meio de golpe bananeiro, mas criminoso e violento. Em suas listas, documentos e redes sociais não constam Lula e Dilma. E sabe por quê? Porque os dois mandatários não são ladrões, não roubaram, não foram irresponsáveis e não fizeram pouco caso com o povo brasileiro. É isto, e por isto os procuradores de Brasília resolveram agir às pressas, como estivessem nos descontos do fim de um jogo bruto e violento, a apelar para acusações sem fundamentos e provas contra Lula.

De acordo com as denúncias de vossas excelências togadas, Lula e mais cinco pessoas, "mancomunadas em suas vis e pérfidas cumplicidades" (este período em aspas da oração é por minha conta), resolveram impedir a delação premiada de Nestor Cerveró, o servidor público que já roubava a Petrobras desde os tempos de FHC. Veja bem, Lula é acusado de uma suposta "TENTATIVA" de impedir a dedoduragem do corrupto Cerveró.

A verdade somente é uma e única: não há provas contra Lula. Odebrecht, Azevedo, Delcídio, Bumlai e um monte de delatores, que entregam até a mãe para sair da cadeia, jamais disseram que Lula está envolvido com esquemas de corrupção. Ponto. Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes, Roberto Gurgel, Antonio Fernando de Souza, Rodrigo Janot, procuradores às pencas, delegados federais jamais encontraram provas contra Lula, porque o ex-presidente nunca roubou em toda sua vida. Lula não cometeu crimes e não participou de roubalheira contra o dinheiro e o patrimônio públicos.

Querem prendê-lo como se o líder trabalhista fosse caça, um troféu para que servidores públicos do Judiciário comprometidos com o establishment se engrandeçam para a posteridade junto aos coxinhas e aos reacionários que tratam o Brasil como republiqueta bananeira e mantenham o povo e os trabalhadores presos aos grilhões seculares da escravidão de 388 anos. Lula não é ladrão e prendê-lo sem provas para que o PT não tenha chance de competir nas eleições de 2018 será um ato de arbitrariedade e covardia sem igual no mundo ocidental nas últimas décadas. O status quo terá de recuar, porque não há crime sem dolo. É isso aí. 

8 comentários:

Anônimo disse...

Você é mentiroso como Dilma e Lula é o chefe da organização criminosa que acabou com a Petrobrás, e como deve ser, será preso.

Henrique R disse...

Decreto de FHC desobrigou Petrobras de seguir a Lei das Licitações
Até então a Petrobras tinha sua administração submetida aos controles transparentes estabelecidos pela legislação que rege os entes públicos, no que diz respeito a licitações, contratos, etc.
Contudo, em 1998, FHC baixou o decreto Nº 2745/98, desobrigando a empresa de seguir a Lei das Licitações, substituindo-a pelo Procedimento Licitatório Simplificado.
Ou seja, o FHC criou a licitação por convite:
- a Petrobras passou a não ser mais obrigada a divulgar edital nem a aceitar propostas de forma universal, de qualquer interessado,
- passou a ter o poder de decidir por si mesma a quem contratar e
- riaram-se as brechas para a livre ação dos corruptos e corruptores.

Até o CUnha atribui a corrupção na Petrobrás a decreto de FHC.

Henrique R disse...

Moro - 'persona non grata'

A UEM – Universidade Estadual de Maringa/PR, onde o Medieval
moro se formou, negou a ele o honoris causa.

Um dos motivos:

- o currículo Lattes
de Moro, com apenas uma página, seu parco conhecimento de língua
estrangeira e uma graduação desconhecida e não discriminada;

- professor Neves da UEM/PR: “O título de doutor honoris
causa deve ser concedido a pessoas de indubitável caráter altruísta, de
solidariedade, de promoção da educação e da cultura no Brasil e no mundo.”

- professor Carlos Cristiano Meneghini: . “Foi um pedido, pelo que me informaram, da
Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil). A comissão não queria que ele
viesse ante os absurdos jurídicos que esta pessoa cometeu — e comete. E uma das
exigências dele era que ele não recebesse nenhuma pergunta ao final da
palestra”, disse.

“E, em relação ao título, apenas um ou outro era favorável. Eu, assim como inúmeros
professores, colegas formados e formandos criticamos este pedido, ainda mais de
uma pessoa que renega o nome da Universidade Estadual de Maringá no Lattes, bem
como comete atrocidades legais. Deveriam dar-lhe um título de persona non
grata.”

Manuel Lacerta disse...

Para os atuais caçadores de marajás, aliás, de corruptos: "corrupção também é colocar a Justiça a brasileira a serviço da economia e das empresas de um outro país".

Manuel Lacerta disse...

Para os atuais caçadores de marajás, aliás, de corruptos: "corrupção também é colocar a Justiça brasileira a serviço da economia e das empresas de um outro país".

Marcos Lúcio disse...

Excelente e realista texto...como sempre. Nesta patológica e direcionada caçada "morolista" ao Lula, bem fez ele em acionar seus advogados que recorrem ao Comitê de Direitos Humanos da ONU .

De acordo com os advogados, a petição lista diversas violações ao Pacto de Direitos Políticos e Civis adotado pela ONU praticadas pelo juiz Sergio Moro e pelos procuradores da Operação Lava-Jato contra Lula. Em nota, os advogados afirmam: "Tal Pacto assegura, dentre outras coisas: (a) proteção contra prisão ou detenção arbitrária (Artigo 9º); (b) direito de ser presumido inocente até que se prove a culpa na forma da lei (Artigo 14); (c) proteção contra interferências arbitrárias ou ilegais na privacidade, família, lar ou correspondência e contra ofensas ilegais à honra e à reputação (Artigo 17); e, ainda, (d) do direito a um tribunal independente e imparcial (Artigo 14)."

A defesa reforça que Lula não se opõe a qualquer investigação, "desde que realizada com a observância da lei e das garantias constitucionais e, ainda, daquelas previstas nos Tratados Internacionais subscritos pelo Brasil". A ação pede ao Conselho que se pronuncie sobre ações do juiz Sergio Moro contra Lula, seus familiares, colaboradores e advogados.


As evidências apresentadas na ação se reportam, dentre outras coisas:

(i) à privação da liberdade por cerca de 06 (seis) horas imposta a Lula em 4 de março de 2016, por meio de uma condução coercitiva sem qualquer previsão legal; (ii) ao vazamento de materiais confidenciais para a imprensa e à divulgação de ligações interceptadas; (iii) a diversas medidas cautelares autorizadas injustificadamente; e, ainda, (iv) ao fato de Moro haver assumido em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal em 29/03/2016 o papel de acusador, imputando crime a Lula por doze vezes, além de antecipar juízo de valor.

A ação cita precedentes da Comissão de Direitos Humanos da ONU e de outras Cortes Internacionais. "De acordo com a lei internacional, o juiz Moro, por já haver cometido uma série de ações ilegais contra Lula, seus familiares, colaboradores e advogados, perdeu de forma irreparável sua imparcialidade para julgar o ex-presidente", diz nota dos advogados de Lula.

Para Cristiano Zanin Martins, advogado de Lula: “Ações contra a corrupção, em especial corrupção política, são de importância vital para a democracia. Mas devem ser efetivas e dentro da lei para serem dignas de orgulho, e não arbitrárias e ilegais, o que acabará causando vergonha no futuro. O perigo do juiz Moro é que suas ações injustas e sem a observância da lei são contra-produtivas e causarão danos ao combate à corrupção. Procuramos o Conselho da ONU para que sua manifestação sirva de guia para os direitos fundamentais que nossa Constituição exige que sejam observados por juízes e promotores".

Geoffrey Robertson considera que “Lula, trouxe seu caso para a ONU porque não é possível haver justiça no Brasil dentro de um sistema como esse. Telefones grampeados, como de sua família e advogados e os textos e áudios vazados para o deleite de uma mídia politicamente hostil. O mesmo juiz que invade sua privacidade pode prendê-lo a qualquer momento, e daí automaticamente se torna a pessoa que irá julgá-lo, decidindo se é culpado ou inocente, sem um júri. Nenhum juiz na Inglaterra ou na Europa poderia agir dessa forma, atuando ao mesmo tempo como promotor e juiz. Esta é uma grande falha no sistema penal brasileiro”.

Mr. Robertson também aponta o problema das detenções feitas sem julgamento: "O juiz tem o poder de deter o suspeito indefinidamente até obter uma confissão e uma delação premiada. Claro que isso leva a condenações equivocadas, baseadas nas confissões que o suspeito tem que fazer porque quer sair da prisão”.

Professora Carmen Pereira Loges disse...

Então, ao que parece, a estratégia dos golpistas era ter o presidente Lula preso pelo juiz Sérgio "Fleury" Moro antes da votação final do impeachment pelo senado... no plenário deste mesmo senado, em 2 de agosto, "contribuiria" muito para o Golpe (a aceitação da denúncia de crime de responsabilidade) contra a Presidente Dilma o fato do presidente Lula estar preso; sem contar que, na Câmara dos Deputados, bem ao lado, no mesmo dia, dando o "empurrão" final no golpe, o Juiz Moro estará ministrando palestra sobre o Combate a Corrupção !!!

Ainda bem que nosso Presidente antecipou-se e denunciou tudo na ONU para o mundo todo saber.

Anônimo disse...

Davis, você é do C.......0, cabeça privilegiada, com uma leitura fluente e fiel ao que é o nosso Brasil. Perfeito, nobre jornalista!