quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Palocci é o Fausto, vende sua alma e se converte em um reles sabujo — Lula, Dirceu e Vaccari

Por Davis Sena Filho — Palavra Livre


"A forma desrespeitosa e caluniosa como se refere ao ex-presidente Lula demonstra sua fraqueza de caráter e o desespero de agradar seus inquisidores. Política e moralmente, Palocci já está fora do PT". (Gleisi Hoffman, senadora e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores em resposta à "carta" do ex-ministro Antônio Palocci, que, ao se tornar um reles sabujo de seus inquisidores, também o é mentiroso)

Existem homens e homens; mulheres e mulheres. Há os que têm fibra, assim como os que possuem caráter fraco e se entregam humilhantemente para não perderem suas vidinhas cômodas e confortáveis, o que é, sem sombra de dúvida, o caso do ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci, que, tristemente e subservientemente, apareceu em vídeos nos quais o sabujo preso só faltou se ajoelhar para lamber os sapatos do juiz Sérgio Moro, o ditadorzinho da província das araucárias e do PSDB do Paraná. 

Até os meganhas e togados dos mais mal-intencionados sabem disso e compreendem com quem podem contar por meio de métodos legais ou ilegais, de acordo com a "freguesia", como acontece com a "santa inquisição" da Lava Jato comandada pelos arautos e os varões de Plutarco, que, em nome do combate à corrupção, ajudaram, e muito, a submeter o Brasil a uma condição de republiqueta bananeira, que tem por finalidade maior consolidar o golpe dos bandidos de direita e afastar, de qualquer maneira, o ex-presidente Lula das eleições presidenciais de 2018.

Mas, para implementar tal processo maquiavélico e draconiano, pleno de arbitrariedades e covardias que não coadunam com o Estado Democrático de Direito e a Constituição, os juízes, em especial o Sérgio Moro, e os procuradores, a exemplo de Deltan Dallagnol e Carlos Fernando dos Santos Lima, bem como os delegados Igor Romário de Paula, Leandro Daiello e Marlon Cajado, necessitam fundamentalmente de indivíduos com carácteres fracos e nenhuma disposição para enfrentar as agruras da vida, ainda mais quando se trata da impiedosa luta política, que não é realmente para qualquer um enfrentar.

Para poder sair da cadeia e voltar à sua vidinha empresarial na iniciativa privada em meio aos ricos que tanto o apetecem, Palocci não mediu as consequências de suas irresponsabilidades e passou a mentir mais do que o Pinóquio. Tornou-se, por livre arbítrio, um cidadão pusilânime e de triste figura, a se entregar à desmoralização moral e citadina, além de renunciar seu passado e sua história. Fraco de caráter, Palocci fugiu da luta como o faz o galo medroso e covarde, que foge da pua ou da espora de seu contendor. Palocci é poltrão.

Não se importa com nada, a não ser sair o mais rápido possível do cárcere, mesmo se o preço for vender sua alma àqueles que estão no poder e fazem do Judiciário um partido político de direita e que está disposto, doa a quem doer, impedir que o Lula seja presidente pela terceira vez. Porém, para isto, necessita de mentiras e cafajestadas por parte de gente do nível de Marcelo Odebrecht, Leo Pinheiro, Delcídio do Amaral e Antônio Palocci, dentre muitos outros, que, desesperados para sair da cadeia, refazem seus depoimentos aos bel-prazeres dos procuradores, delegados e juízes, que formaram uma frente política e ideológica que tem, sobretudo, o propósito de intervir na política, bem como para isto tem de criminalizá-la e judicializá-la.  

Contudo, Palocci se desdiz, pois suas contradições, a exemplo das perpetradas por Leo Pinheiro e Marcelo Odebrecht, não conseguem fechar uma delação propositiva, objetiva, lógica e baseada em provas materiais contundentes. Em seu despacho perverso e injusto, por isto  político e partidário, quando decidiu pela condenação de Lula, o juiz Moro, que jamais prendeu ou prenderá um tucano golpista, ladrão e corrupto na vida, porque com os tucanos o magistrado de província apenas tira fotos e se deixa ser filmado a sorrir e a confraternizar, apenas confirmou à sociedade que o ex-presidente já estava condenado muito antes de virar réu, fato este que chama a atenção do mundo jurídico, inclusive em âmbito internacional.

Moro foi denunciado, mas a verdade é que o juiz reconheceu em despacho que responde aos embargos de declaração apresentados pela defesa de Lula, que ratificam que o político trabalhista e de esquerda não foi beneficiado por valores oriundos da Petrobras. O reconhecimento do magistrado foi explícito, mas mesmo assim resolveu estabelecer uma sentença condenatória a quem não cometeu quaisquer crimes. E têm patetas que não acreditam que o Brasil está a viver em um regime de exceção imposto por membros do Judiciário.

Essa gente não consegue compreender que o Poder Judiciário não dá satisfação ao voto, pois se negou a se submeter às urnas de 2014, bem como pretende decidir, absurdamente, como o povo deve votar e em quem votar, o que se comprova, indubitavelmente, por intermédio da perseguição sistemática e por meio de Lawfare contra o Lula, cuja eleição sem sua presença se tornará a maior fraude e farsa da história republicana. E promovidas, inacreditavelmente, pelo Judiciário!!! Seria surreal, a principal representação popular do País ser impedida pelo Judiciário de não concorrer às eleições, sem ter sido comprovado malfeito algum praticado pelo líder de esquerda. Eleição decidida no tapetão.

"Este juízo jamais afirmou na sentença, ou em lugar algum, que os valores obtidos pela construtora OAS nos contratos com a Petrobras foram utilizados para pagamento de vantagem indevida para o ex-presidente" — reconhece Moro. A verdade é que o processo não poderia ser julgado na 13ª Vara Federal de Curitiba, porque o juiz também reconheceu que Lula não é de fato, ou seja, preto no branco, o dono do imóvel de Guarujá, que foi concedido pela OAS como moeda para seus negócios junto à Caixa.  

Portanto, para condenar o Lula, o juiz do PSDB do Paraná teve de recorrer às mentiras e leviandades dos delatores desesperados, que entregariam as suas próprias mães para voltar a usufruir do conforto e das mordomias de suas mansões, como os privatistas e entreguistas do desgoverno do usurpador e traidor *mi-shell temer venderiam também suas mães se fosse necessário para ferrar ainda mais com os interesses do Brasil e de seu povo. Como está a fazer com o País a fórceps e sem anestesia a quadrilha de meliantes celerados, que tomou de assalto o Palácio do Planalto.

Lula não é o proprietário do apartamento do Guarujá. Para conseguir a condenação do ex-presidente, o "intocável" de toga considerou que o apartamento que jamais pertenceu a Lula e a suposta reforma do imóvel foram viabilizados com os recursos de um "imaginário caixa geral de propinas". Realmente, a mediocridade perdeu a modéstia... e a vergonha! Não se preocupam nem mais em disfarçar seus crimes, porque prender um cidadão sem culpa comprovada significa que qualquer cidadão brasileiro está à mercê de delatores e bandidos, que estão à disposição de juízes, delegados e procuradores que, porventura, tenham más intenções, que são retratadas em interesses políticos, partidários, eleitorais, ideológicos e corporativos.

O ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto foi inocentado após amargar injustamente um longo tempo preso. Qualquer tempo atrás das grades é longo, quando não se tem culpa. Vaccari foi inocentado, além de ter sido comprovado que seu patrimônio é modesto. E agora? O Moro e os procuradores obsessivos do powerpoint mentiroso e leviano serão presos, punidos, afastados de seus cargos? Ou servidores públicos do Judiciário, tais quais os tucanos, são inimputáveis? Com a resposta, as corregedorias e os conselhos das respectivas corporações. E agora, como fica a remissão e a justiça à honra de Vaccari?

Enquanto isto, os tesoureiros dos partidos golpistas e de direita estão a deitar e rolar, pois jamais foram minimamente molestados pela Justiça e a Procuradoria burguesas de carácteres persecutórios.  Um dos principais motivos para o Vaccari poder conseguir sua liberdade de volta foi exatamente a falta de provas, porque sua prisão se baseou apenas em delações, sendo que tal realidade é a mesma de Lula e de José Dirceu, que voltará a ser preso só porque Dirceu é Dirceu, que se tornará mártir, pois perseguido caninamente, a ser um preso político e encarcerado injustamente, bem como, certamente, não se transformará no sabujo Palocci.

Estão a prender ou a perseguir ou a impedir que as lideranças competitivas do PT concorram aos principais cargos do País, porque sabem que a direita não vence eleições. Então, os servidores do Judiciário se apegam até a delações não homologadas e modificadas, conforme o interesse do inquisidor, que não se faz de rogado e acusa e denuncia pela imprensa de negócios privados mais calhorda, golpista e corrupta do planeta, cujos donos um dia terão de responder por seus graves crimes nas barras dos tribunais.

Qualquer coisa serve para concretizar os propósitos da militância política judiciária e, com efeito, vale-se de argumentos frágeis que não consolidam de forma alguma as provas que possam comprovar que determinada pessoa cometeu crimes, como são os casos de Lula, de Vaccari e de Dirceu. O problema é que os três cidadãos citados não roubaram e o Judiciário realmente não se preocupa com esta questão tão grave e pertinente para sua credibilidade perante a Nação e à comunidade internacional, que há muito tempo está a perceber que no Brasil aconteceu um golpe de terceiro mundo, com aquiescência, a cumplicidade e o protagonismo do Poder Judiciário, do MPF e da PF, que se tornaram instituições e corporações golpistas, que atuam no campo ideológico da direita.

Antônio Palocci entregou, como Fausto, sua alma a Lúcifer. Mais do que isto: quer formalizar com o MPF um pacto para diminuir suas penas e, quiçá, ser aceito como delator e, por sua vez, ir embora, em algum dia não muito longe, para sua casa, assim como cuidar de seus negócios privados. Palocci, no poder, demonstrou estar encantado e deslumbrado com o mundo de negócios privados e hoje é tudo no que ele pensa, porque precisa demais curtir a vida, a ter como combustível o dinheiro que ele ganhou ao fazer consultorias para os ricos e muito ricos.

Vazio de propósitos reais como melhorar as condições de vida do povo brasileiro, Palocci se torna um fraco de caráter fútil e leviano, a se valer da mentira, da distorção dos fatos e da manipulação das informações para que ele possa ser beneficiado, doa a quem doer, mesmo ao preço de acusar o Lula sobre episódios dos quais ele não participou, pois não estava presente. Palocci se tornou o Fausto desmoralizado e tratado como um pária moralmente decadente pelos procuradores, delegados e juízes. Palocci é o fim da picada! Trata-se de um "mauricinho" medroso e mentiroso.

Palocci está a ser desmentido sobre tudo o que ele disse ao MPF e ao juiz Moro, do PSDB do Paraná. Um exemplo marcante é quanto ao ex-presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, que desmentiu a carta cretina e leviana de desfiliação de autoria de Palocci. Gabrielli contesta, sem deixar margem à brecha, quando Palocci, lamentavelmente, afirma que participou de uma suposta reunião no Palácio do Alvorada para combinar as propinas relativas às sondas para o Pré-Sal.

"Nunca tive qualquer reunião com o presidente Lula e presidenta Dilma para discutir atos de corrupção relativos às sondas para o Pré-Sal brasileiro" — afirmou Gabrielli, para logo concluir: "Há uma confusão de datas nas falsas alegações de Palocci, uma vez que a pretensa reunião mencionada pelo delator teria ocorrido em 2010, mas os contratos das sondas só efetivamente foram assinados em 2011". Touché!

Evidentemente que será lógico e prático para demover quaisquer dúvidas verificar as atas das reuniões e comprovar as datas dos contratos firmados. Por seu turno, acredito que mesmo com essas retumbantes provas os varões de Plutarco, os heróis da moral e dos bons costumes seriam capazes de tratá-las apenas como detalhes, afinal o Lula foi incriminado em inúmeros processos, sendo que nenhum deles contêm provas materiais incontestáveis e verídicas.

A verdade é que o Lula não roubou, mas quem vão roubar o povo brasileiro no que diz respeito às eleições presidenciais de 2018 serão o Judiciário e o MPF, com o apoio fascista das manchetes e das notícias da imprensa de mercado corrupta e historicamente golpista. A imprensa burguesa e alienígena, que acusa, denuncia, julga, prende e depois lincha em praça pública aqueles que o sistema midiático bilionário e entreguista considera como inimigos a ser destruídos, porque não obedecem e seguem sua agenda ultraneoliberal, antidemocrática, antinacional, antipopular e entreguista.

Antonio Palocci ainda não sabe, mas ele já é o fantasma de si próprio, que assombra sua alma e seu sono. Palocci se desmoralizou e foi "quebrado" pelos verdugos da Lava Jato. Ele ficou perdido como o cachorro que caiu do caminhão de mudança. É galo medroso, que não aguenta a pua, que corta e fere a carne.


Dirceu, Vaccari e Lula suportam a luta sangrenta na rinha política e judicial com coragem e determinação, a manter intactos seus espíritos e a integridade moral, a não se venderem a ninguém para serem beneficiados por meio de mentiras, calúnias, injúrias e difamações. É preferível a morte do que delatar para se dar bem, como disse recentemente o José Dirceu e como o faz Lula, que luta abertamente contra as acusações infames que fazem contra ele. Palocci é o Fausto e o sabujo! É isso aí.

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Lava Jato é a narrativa dos pulhas, mentirosos e golpistas contra o Brasil e a candidatura Lula

Por Davis Sena Filho — Palavra Livre

E tem muito mais crimes e ilegalidades cometidos pelos membros da Lava Jato. Muito, muito mais...

Em qualquer país sério, os servidores do Judiciário, do MP e da PF se dedicariam aos autos dos processos, porque técnicos do Direito e jamais se partidarizariam, independente de nomenclaturas e nomes que se dão às suas instituições, órgãos e corporações de acordo com cada país. Aqui, na Banânia da casa grande e de seus coxinhas amestrados, acontece o contrário, porque muitos juízes, procuradores, promotores e delegados estariam afastados de suas funções, bem como vários desses servidores públicos já teriam sido exonerados ou demitidos, para o bem do serviço público, isto se não estivessem presos por causa de seus inúmeros e diferentes crimes.

Entretanto, como indica e assevera o título deste artigo, a Lava Jato é a narrativa dos pulhas, mentirosos e golpistas, a ter a Globo e mais meia dúzia de famiglias que controlam os meios de comunicação privados, que vivem do dinheiro público, a repercutir, intermitentemente, a narrativa dos que cometem covardias, porque não somente contam os fatos reais de suas investigações, acusações e denúncias, mas, sobretudo, criam fatos irreais, inverídicos, fantasiosos e imaginários, bem como os passam a um público de índole conservadora e golpista, sedento de sangue e de "justiça" apenas contra aqueles que essa gente sempre votou contra, sempre foi adversária.

Não se quer justiça no Brasil; o que move as pessoas que tomaram o poder central de assalto e seus apoiadores, sendo que os principais são os servidores públicos do Judiciário e os cascas grossas da imprensa de mercado, é enquadrar o PT e suas principais lideranças, se possível prendê-los e, com efeito, jogar a chave do cárcere fora, a fim de promover a liberdade dos tucanos, bem como fazer com que seus incontáveis processos de todos os tipos de crimes e corrupções prescrevam. É exatamente isto o que está a acontecer.

A verdade é que não é possível acreditar que os procuradores, delegados e juízes não percebam que o ex-presidente Lula está a ser alvo de Lawfare, assim como não é possível também admitir que esses servidores não viram e ouviram que mais de 200 pessoas declararam em seus depoimentos não ter conhecimento algum sobre o ex-presidente trabalhista ter cometido malfeitos e ilegalidades.

Os depoimentos são contundentes, mas mesmo assim o justiceiro de Curitiba, juiz de primeira instância, Sérgio Moro, do PSDB do Paraná, condenou Lula a nove anos e meio de prisão, mesmo a reconhecer não ter provas materiais, mas a se considerar pleno de "convicções", tal qual o powerpoint mentiroso e leviano dos procuradores, que demonstrou, ipsis litteris, que a Justiça, o MPF e a PF têm lado partidário, cor ideológica e políticos preferidos.

Servidores do Judiciário que criminalizaram e judicializaram até as ações e os atos legítimos efetivados pelos governantes do PT legalmente eleitos, e, acima de tudo, dispostos a se mobilizar para que Lula, o maior político da América Latina e o líder inconteste de todas as pesquisas eleitorais seja impedido de se candidatar e, consequentemente, abrir o caminho para o candidato mais forte da direita brasileira, a mesma secularmente acostumada a tomar de assalto e a usurpar os palácios presidenciais, como fazem os bandidos contra o povo e a paz social nas ruas deste País, que está conflagrado em uma guerra armada sem precedentes, com dezenas de milhares de vítimas todo o ano, bem como ninguém sabe como a violência vai terminar.

O Brasil possui um Judiciário alienado, caríssimo e totalmente distante dos anseios e dos interesses da população. Trata-se, verdadeiramente, de um Judiciário e MPF burgueses, que, se houvesse uma revolução vitoriosa em terras tupiniquins, mais da metade de seus membros seria demitida e presa pelos crimes de conspiração, de lesa-pátria e golpe de estado, dentre muitas outras ilegalidades anticonstitucionais.

Arbitrariedades de autoria de servidores públicos que se transformaram em serviçais dos interesses dos partidos de direita, do grande capital privado (bancos e empresas midiáticas) e de governos estrangeiros. Cometeram, sistematicamente, ilegalidades jurídicas que se verificaram no decorrer dos processos da Lava Jato de caráter fascista e perigosamente contrárias aos preceitos do Estado Democrático de Direito.

E tudo isto nas barbas dos cúmplices e parceiros STF e PGR, pois a intenção maior é consolidar o golpe empresarial e de direita, que mais uma vez tomou para si as riquezas naturais e patrimoniais do Brasil, que perdeu, em apenas dois anos, a sua soberania de forma deliberada e humilhante, porque os golpistas e usurpadores são fantoches e apátridas subalternos das potências mundiais, especialmente dos Estados Unidos, com quem a direita brasileira adora ter relações carnais, mas sempre na condição imperativa de tirar os sapatos e arriar as calças. Nada é mais subserviente e vergonhoso.

Percebe-se agora, depois dos pronunciamentos canhestros e mequetrefes, além de irresponsáveis dos generais Mourão e Etchegoyen, com o apoio igualmente sem sentido e inconsequente do comandante do Exército, general Villas Bôas, que a casa grande da Banânia não deu corda ao golpismo de direita dos militares porque somente os quer, se for necessário, como próceres de guarda pretoriana nas condições de standby. Tipo assim: "A molecagem golpista entornou o caldo e o bicho vai pegar para a gente. Chamem o Exército!"

As oligarquias brasileiras estão satisfeitas com a atuação de capitão do mato do Judiciário, que tem como fundamento político e ideológico principal o impedimento de Lula e, quiçá, sua prisão em segunda instância. Lula poderá ser preso injustamente, pois a Justiça e o MPF, bem como a PF, após três anos não encontraram nada que comprovasse que o político mais importante do Brasil tenham roubado. Porém, nada importo, porque os mentirosos e levianos resolveram, por conta própria, mentir.

Agora os togados e meganhas da Banânia acostumada a golpes de terceiro mundo terão de dar continuidade à vergonhosa trapaça, à fraude que subjuga o Direito e à farsa que viola a verdade. Trata-se, peremptoriamente, da maior patifaria e canalhice da história do Judiciário brasileiro efetivada por homens e mulheres que rasgaram solenemente seus juramentos e, por conseguinte, aproveitaram-se cargos e funções públicas pagos pelos contribuintes para fazer a política mais rasteira, perversa e injusta que se tem notícia na história do Brasil contemporâneo. Fora a covardia...

A Justiça tem de ser severamente julgada. O MPF e a PF também, nem que seja pela história, a memória e o imaginário do povo brasileiro, porque tais instituições se tornaram os bridões ou as camisas de força que prendem e sufocam o Brasil e seu povo, para que os bilionários nacionais e internacionais possam amarrar a vaca, que é o Estado nacional, e mamar à vontade em suas fartas tetas. E está a acontecer agora, neste exato momento, com direito de os golpistas venderem os pedaços da vaca depois de a esquartejarem.

Por sua vez, a cambada de agentes da infâmia, do retrocesso e do atraso estão a lidar com um grande problema: o calendário das eleições presidenciais de 2018. Estão nervosos e desesperados, porque perceberam que a direita de alma escravocrata possui, no mínimo, seis candidatos, assim como está totalmente dividida, porque seus inúmeros grupos de predadores do Brasil disputam ferozmente e vorazmente o espólio do Estado nacional.

O País está a ser entregue irresponsavelmente por verdadeiros chefes de quadrilhas e bandos diferentes, que tomaram o poder central de assalto e que, agora, estão a lutar pela hegemonia política e, com efeito, apresentar o candidato da direita que possa unir as hienas, os chacais, os abutres e os tubarões, bem como elaborar estratégias para escaparem, incólumes, da cadeia, como acontece com os tucanos do PSDB, do DEM e do PPS, que apesar de terem sido acusados e denunciados por inúmeros crimes de corrupção, até hoje voam pelas terras brasileiras livres, lépidos e fagueiros, a ter como companhia no poder usurpado o PMDB do quadrilhão de *mi-shell temer e Cia.

O PSDB ocupa, indevidamente e por meio de um golpe de estado travestido de legal e legítimo, quatro importantes ministérios. Portanto, o PSDB é um dos alicerces principais do consórcio golpista de direita que tomou de assalto a Secretaria de Governo (Antônio Imbassahy), o Ministério das Cidades (Bruno Araújo), o Ministério da Fazenda (Henrique Meirelles), o Ministério das Relações Exteriores (Aloysio Nunes Ferreira, anteriormente foi usurpado pelo José Serra),  Direitos Humanos (Luislinda Valois), além da Petrobras (Pedro Parente), o mão de tesoura que deveria estar preso, com uma punição pesada, pois que se trata de um golpista perigosíssimo e realizador de crimes em série de lesa-pátria.

Parente é o vírus que contaminou o corpo da Petrobras. A verdadeira obsessão predatória do PSDB, cujo o DNA entreguista tem como alvo principal uma das petroleiras mais importantes e poderosas do mundo, que, inacreditavelmente, é tratada pelos tucanos e os golpistas do PMDB como uma praga que causa-lhes dissabores, porque poderia viabilizar o desenvolvimento do Brasil e emancipar definitivamente o povo brasileiro, principalmente a partir da descoberta do Pré-Sal, que os tucanos e a direita em geral sempre disseram que a riqueza insofismável do Pré-Sal era superdimensionada e supervalorizada.

Por meio de um golpe, esses usurpadores e golpistas tomaram a poderosa estatal de assalto e estão a entregá-la à estrangeirada malandra e esperta, que sempre colonizou os cérebros desse péssimos políticos e executivos, que têm como princípio de suas vidas impedir o desenvolvimento econômico e social do Brasil. A tucanagem é vil e composta por gente incapaz, incompetente, entreguista e que odeia profundamente seu próprio País. Nunca vi tucano investir no Brasil e em seu povo, apenas tive a inenarrável e indescritível indignação e decepção de ver tais sediciosos inimputáveis e terceiro-mundistas (não é mesmo juízes Moro e Gilmar?) venderem o País.

Realmente é só o que esses inúteis sabem fazer desde quando fundaram o partido mais traidor da Pátria brasileira: o PSDB. O partido de direita que odeia a terra onde a casa grande enriquece e vende o Brasil, sem construir uma única escola ou posto de saúde. O PSDB e os sacripantas e pulhas filiados a tal agremiação são como um enxame incomensurável de gafanhotos a devorar as plantações, no caso as estatais e a infraestrutura brasileiras. A mediocridade tucana perdeu, definitivamente, a modéstia, mas jamais perderá a soberba e a falta de programas de governo e projeto de País. O PSDB jamais pensou o Brasil. Colonizado e com complexo de vira-lata, apenas o vende com os pés descalços e as calças arriadas... Um horror e terror!

Contudo, a Lava Jato é a narrativa do status quo, que tem alguns juízes, procuradores e delegados envolvidos até as suas medulas com o golpe de estado terceiro-mundista, a despeito do combate à corrupção que formatam manchetes sensacionalistas para o público e não para o povo, até porque, não sei se tais togados e meganhas sabem, opinião é pública é diferente de opinião publicada, o que faz com que a direita brasileira se equivoque ou se engane.

A verdade nua e crua é que quando as pesquisas são realizadas pelos institutos que pertencem ao próprio establishment, o que se vê é que o Lula, depois de ser linchado covardemente e perversamente em praça pública durante três anos pela dupla golpista Judiciário/imprensa de mercado, continua a liderar a corrida presidencial.

Lidera mesmo após o povo e parte importante da classe média saberem que o político mais popular do Brasil, que saiu do poder com praticamente 90% de aprovação, um recorde mundial a superar o famoso Nelson Mandela, ser acusado de ser corrupto, fato propositalmente criado pelos operadores da Lava Jato e comprovadamente persecutório e mentiroso, porque até hoje o juiz Moro e seus cúmplices de inúmeros crimes cometidos abertamente contra o Lula e o João Vaccari, por exemplo,  jamais e em tempo algum conseguiram apontar um único malfeito que o Lula tenha incorrido. Esta é a verdade factual. Ponto.  

Agora essa gente sem eira e nem beira está a se preocupar com o calendário eleitoral. Necessitam, como os seres precisam de oxigênio, que o TRF-4 e as varas de primeira instância de Curitiba, do Distrito Federal e de São Paulo, que possuem processos contra o Lula, não lhes deem descanso, de forma que o político de esquerda e trabalhista fique o tempo todo a se defender de acusações mentirosas, levianas, perversas e infundadas, ações estas que configuram o Lawfare, que significa a utilização do Direito e das leis para fins de perseguição política e ideológica contra o inimigo a ser derrotado.

No caso, o inimigo da direita judiciária e midiática é o Lula, como fizeram anteriormente com o José Dirceu, que está prestes a ser condenado à prisão perpétua sem quaisquer comprovações materiais de que o ex-ministro da Casa Civil tenha cometido crimes. É surreal este País de togados e meganhas que decidiram, a seus bel-prazeres, criminalizar o ato de governar e judicializar a política, de forma a permitir que a direita conquistasse o poder por um golpe e, com efeito, mantê-la no poder por intermédio de julgamentos tendenciosos, seletivos e injustos, ou seja, os agentes de Estado e do Judiciário a cometer crimes graves de responsabilidade, realidades que, por si só, seriam objetos de cadeia. O Judiciário brasileiro, um dos mais caros e alienados do mundo, ressuscitou o macartismo da década de 1950. É o fim da picada!

Trata-se do vale tudo contra as forças de esquerda, progressistas e populares, menos quando se trata dos ladrões e corruptos do PSDB, do PMDB e do DEM, dentre outros partidos, de acordo, inclusive, com as denúncias da PF e do ex-PGR Rodrigo Janot, que também foi importante agente do golpe contra a mandatária legítima e constitucional Dilma Rousseff, que recebeu a confiança e o apoio de 54,5 milhões de brasileiros, que decidiram reelegê-la e posteriormente tiveram seus votos rasgados por quadrilheiros que derrubaram a presidente e que estão hoje a enfrentar, descaradamente, a sociedade brasileira, cuja parte saiu às ruas contra seus próprios direitos e garantias fundamentais. Estes são os coxinhas "geniais".

Porém, não importa, pois a luta continua com o Lula preso ou não. Prender Lula é temerário porque nada consta contra ele, bem como o líder popular será redimido pela história, enquanto muitos dos "heróis" forjados artificialmente pela imprensa de negócios privados mais corrupta e golpista do mundo responderão à história pelos seus atos e ações criminosos e persecutórios.

Entretanto, prendê-lo o deixa maior politicamente e humanamente, como ficaram maiores líderes populares como Nelson Mandela, Pepe Mujica, Mahatma Gandhi, dentre muitos outros que eram considerados pela imprensa burguesa da casa grande e pelos coxinhas eternamente empregados dos ricos como terroristas, subversivos, criminosos, bandidos e ladrões. Por sua vez, a história, que não vacila e não blinda niguém, tratou-os de redimi-los perante a humanidade, sendo que, certamente, é o que acontecerá mais cedo ou mais tarde com o maior líder político do período republicano da história do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, a tê-lo em sua companhia o estadista gaúcho e trabalhista Getúlio Vargas.

As pesquisas se sucedem e Lula sucessivamente lidera as pesquisas. A Globo e seus comparsas de golpes já vaticinaram: "Doa a quem doer, Lula não governa e colocaremos qualquer moleque sem vergonha e teleguiado na Presidência, porque somos golpistas covardes, mentirosos e violentos, assim como usurpamos o poder e impomos a nossa agenda ultraneoliberal, antidemocrática, antinacional e antipopular. A nossa agenda draconiana é que vai ser colocada em prática, com a ausência de Lula nas eleições de 2018, mesmo sabendo que seu impedimento torna, indelevelmente, as eleições em farsa e fraude. Temos o juiz Moro, o TRF-4 e o STF para isto, e esta tirania nos basta". Ponto.


É exatamente desta maneira que pensa a grande burguesia colonizada e escravocrata. Problema é dela. O campo popular pensa diferente. Lula preso é pior para a direita do que o Lula solto. Quem tem consciência e discernimento sabe que o Lula não roubou e que o Judiciário é parcial, seletivo e injusto, o que deslegitima suas decisões e dá transparência às suas conveniências políticas e partidárias maquiavélicas e arbitrárias. Lula não roubou! Quem viver verá. É isso aí.

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Recados do Lula, dos militares, do STF e o Fora Temer

Por Davis Sena Filho — Palavra Livre


O Supremo Tribunal Federal (STF), após dois dias de julgamento, decidiu por 11 votos a 1 enviar à Câmara dos Deputados a segunda denúncia do ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que acusa o pior presidente de todos os tempos de ser ladrão e corrupto. O pigmeu moral e político que tomou de assalto o poder central recebeu o recado, agora vamos ver como a Câmara mais irresponsável, reacionária, conservadora e golpista da história do Brasil irá proceder. Vale lembrar que os deputados, em sua maioria, não autorizaram que o Supremo julgasse os malfeitos ou os crimes de um usurpador que traiu e derrubou a presidente legítima e constitucional Dilma Rousseff.

Porém, está dado o recado do Supremo, que quase de forma unânime aprovou o envio das denúncias contra o presidente pária e fantoche, que tem 3% de aprovação e inigualáveis 97% de reprovação popular, um recorde mundial, a ser odiado por ter implementado um desgoverno para desmontar o Estado nacional, extinguir os programas de inclusão social e destruir a economia, a ter como resultado um gigantesco desemprego de 15 milhões de pessoas, além da humilhação e o escárnio de "queimar" sordidamente a imagem do Brasil.

O Brasil de joelhos porque considerado uma republiqueta bananeira e desimportante na diplomacia mundial, bem como tal indivíduo é severamente odiado pelo País, pois o presidente peçonhento e tóxico, que está a zombar da sociedade brasileira, além de ser taxado de ladrão e chefe de um governo ilegítimo e colonizado. O STF deu o recado a *mi-shell temer. Vamos ver se a Câmara está surda, muda e cega... Se a maioria dos deputados tomar vergonha, mesmo que forçosamente e hipocritamente por causa das eleições gerais de 2018, *mi-shell temer responderá por seus crimes perante o STF e o Senado.

O outro recado constante deste artigo é o do Ex-presidente Lula, que está há três anos a ser linchado injustamente e irresponsavelmente em praça pública por juízes, procuradores e delegados da PF, integrantes da Lava Jato ou não. Até hoje nada, mas literalmente nada foi comprovado sobre a participação do ex-mandatário de esquerda e trabalhista em crimes comuns e de responsabilidade.

Entretanto, procuradores, delegados e juízes, principalmente o de primeira instância do Paraná, Sérgio Moro, estão a cometer covardias e ações persecutórias sistemáticas, de forma que o instrumento jurídico do lawfare seja a ferramenta para que o Lula, líder em todas as pesquisas eleitorais seja impedido de concorrer às eleições presidenciais de 2018, porque o juiz e os procuradores se tornaram os "senhores" do País e, quiçá, os "deuses" que decidem sobre a vida e o destino das pessoas mesmo se essas pessoas não têm culpa no cartório, ou seja, não cometeram crimes.

A verdade é que os principais membros da Lava Jato, eles sim, cometeram inúmeros crimes no decorrer dos processos da Lava Jato e até hoje não pagaram por seus atos e ações ilegais e ilegítimas, muitas delas que atentam contra os direitos e as garantias constitucionais de Lula ou de qualquer cidadão brasileiro, que vive sobre o jugo das leis brasileiras — da Constituição.

Lula mandou a letra: "Não é porque estou acima de qualquer coisa. É porque eu não fiz o que eles (membros da Lava jato) dizem que eu fiz. Se eles estão acostumados a mexer com político que roubou, que fez corrupção, que enriqueceu e está com o rabo no meio das pernas, eles estão mexendo com um político que não roubou, que não tem medo deles e que a única coisa que tem é a sua honra para defender".

Como pode, pergunto eu, um "chefe de organização criminosa" não ter praticamente nada em seu nome, não ter contas milionárias no Brasil e contas não declaradas no exterior? Como pode um "chefão de quadrilha" ter um patrimônio modesto para um homem da grandeza, do conhecimento e do poder de Lula, sendo que "seus" supostos cúmplices de roubos e corrupções são, comprovadamente, riquíssimos, milionários e bilionários, com patrimônios inúmeras vezes maiores do que o patrimônio real de Lula, que está declarado no imposto de renda, como bem sabem os operadores da Lava Jato.

Além disso, só em um dos processos, o do apartamento do Guarujá, que nunca pertenceu a Lula, quase cem pessoas disseram ao juiz Moro e aos procuradores que não sabem nada sobre o Lula ter cometido crimes. É inacreditável até onde gente irresponsável pode chegar, pois sem limites. Inventaram mentiras e agora terão de prová-las, mesmo com o peso na consciência de cometer injustiça e condenar uma cidadão que comprovadamente não cometeu crimes, como o é o caso de Lula.

Os togados e meganhas terão de mentir até suas mortes... Uma vergonha inominável, porque levada a cabo por juízes e procuradores, que deveriam cumprir seus juramentos e ter o mínimo de vergonha quando tratam o Direito como arma política contra àqueles que são considerados inimigos políticos e ideológicos. A questão primordial é que as ações políticas e partidárias de servidores públicos da Justiça, do MPF e da PF são cada vez mais visíveis e transparentes ao olhar atento da sociedade.

A população que observa e percebeu através do tempo, independente do jornalismo de esgoto da imprensa de mercado, que algo está muito errado no "reino da Dinamarca (Brasil)", porque a perseguição a Lula se tornou notória e com acusações, inclusive, desprovidas de lógica, sensatez e noção do que é justo e injusto, porque não se respeita nem o contraditório.

Os advogados do líder petista denunciaram que o acesso a documentos de que se valem os procuradores e o juiz Sérgio Moro para acusar o ex-presidente são negados, peremptoriamente, para que a defesa possa se instruir e apontar os erros gravíssimos contra o Estado de Direito perpetrados pelos membros da Lava Jato contra o Lula. Esta é a questão grave que a Globo e sua congêneres, por exemplo, não mostram ao público.  
    
Agora, Lula está a enfrentar outra acusação leviana e persecutória feita pelo MPF, no âmbito da Operação Zelotes. Trata-se do mais puro e autêntico escárnio, mas de uma perversidade incrível, indescritível e inenarrável. É algo que desmoraliza o MPF, a Justiça e os delegados da PF, que formularam as acusações mais estapafúrdias possíveis, a demonstrar que grande parte dos juízes, dos delegados e dos procuradores não têm o mínimo conhecimento do mundo político.

Não tem conhecimento da administração governamental e dos partidos, bem como são tão analfabetos políticos que consideram crime até programas de governo apresentados como propostas ao vivo na tevê para a população, assim como não possuem a menor ideia do que é um projeto de estado, no caso a edição da medida provisória nº 471 assinada em 1999 pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB/SP), que teve por finalidade prorrogar isenções fiscais às montadoras de carros, o que gerou consumo e, com efeito, milhares de empregos.

Lula está agora a responder por uma MP editada por FHC. Estes são a Justiça, o MPF e a PF deste País acostumado a golpes de estado. Esses caras um dia têm de ser severamente punidos. Não é possível um negócio desse. O mundo inteiro está a ver que o Brasil tem o mais partidário, o mais caro e o mais injusto Judiciário do mundo ocidental, bem como totalmente determinado a consolidar um golpe de terceiro mundo que envergonha até criança recém-nascida. O mundo vê e o juízes como Sérgio Moro são denunciados nos principais fóruns internacionais. A Justiça e o MPF são as vergonhas do Brasil e de todos os brasileiros com um mínimo de consciência política e social.

A Zelotes, para quem não sabe, é uma operação destinada a investigar e apurar 74 julgamentos suspeitos no Conselho de Recursos Fiscais Administrativos (Carf), órgão vinculado ao Ministério da Fazenda. Os policiais investigaram a lavagem de dinheiro por parte de grandes empresas e bancos. Os valores eram "lavados" por escritórios de advogados, que, evidentemente, pagavam propinas aos conselheiros do Carf. O prejuízo aos cofres da viúva foram de aproximadamente R$ 20 bilhões, sendo que importantes empresários e banqueiros tinham o interesse de diminuir suas punições e multas, bem como alguns deles conseguiram até mesmo extinguir os processos.

Tudo isto foi jogado para o alto e, consequentemente, os banqueiros e empresários ladrões sumiram do mapa e das manchetes da imprensa de negócios privados, a mais corrupta do planeta. Contudo, ora veja, o Lula passou a ser responsabilizado pela roubalheira, bem como o juiz do DF, Vallisney Oliveira, um magistrado de primeira instância, useiro e vezeiro em aceitar toda e qualquer denúncia contra o ex-presidente, pois já agiu dessa forma em outras situações, ao que parece não quer nem saber de sonegação fiscal, tráfico de influência, corrupção e lavagem de dinheiro por parte dos bilionários que roubam o Brasil e deixam seu povo à míngua.

Lula disse de maneira altissonante que a peça jurídica é a "excrescência, da excrescência, da excrescência", assim como qualificou os delegados de "verdadeiros analfabetos políticos, que precisam de uma melhor formação nesta área". E é verdade. Uma das realidades que mais me surpreenderam na vida foi perceber que grande parte da classe média e média alta golpista e reacionária deste País cucaracha é formada em alguma coisa, a exemplo de Direito, Engenharia, Medicina, Militar Oficial, Servidor Público em cargos de destaque, enfim, gente que ocupa os melhores empregos na iniciativa privada e no setor público.

Parece inacreditável, mas essa gente é capaz de trabalhar a vida inteira, por exemplo, no Ministério da Saúde ou na Câmara dos Deputados, no MPF ou na PF e na Justiça e não tem a mínima compreensão de como funciona o Estado e como se movimentam e se praticam os atos e as ações legais e legítimas de governar por parte de um presidente eleito pelas urnas soberanas. São analfabetos políticos e confundem alhos com bugalhos, além de terem, não sei por que, um profundo ódio do Brasil, que é visceral, bem como detestam os pobres e a ascensão social de quem vem de baixo — das classes mais simples.

O golpe de 2016 é um golpe forjado na luta de classes. Ponto. Evidentemente que há também outras questões. Lula não roubou e já avisou que não tem medo de ninguém, porque defenderá sua honra e de sua família. Lula é o maior político da América Latina e a direita do Judiciário sabe disso e vai lutar para que o líder popular não se eleja presidente em 2018, mesmo mediante a fraudes e mentiras, que depois serão contadas, indelevelmente, pela história, sendo que muitos desses togados e meganhas irão frequentar as páginas mais fétidas e sombrias da história brasileira recente. A verdade é que os medíocres perderam a modéstia e pensam estar a alcançar o Nirvana.

O Brasil está a ser a roubado para valer por uma verdadeira quadrilha de bandidos profissionais e esses procuradores só pensam no Lula, que não roubou, como compravam, indubitavelmente, a falta de provas contra o mandatário, que está a sofrer diuturnamente um processo canalha de Lawfare, que significa o uso do Direito e das Leis por parte de agentes do Estado contra o inimigo a ser derrotado, e o inimigo é o Lula. Porém, os altos salários e as ricas diárias pagos a essa gente sai do bolso do contribuinte. A criminalização de Lula significa a criminalização do povo.

O outro recado é dos militares, e não vou me estender porque escrevi ainda nesta semana, no Brasil 247 e no Palavra Livre, um artigo no qual questiono os generais Etchegoyen e Mourão, que deram declarações favoráveis às privatizações criminosas e de lesa-pátria por parte de um desgoverno pária, golpista e de ladrões, bem como deram alertas na direitista Maçonaria de que um golpe por parte das Forças Armadas não estaria descartado. O general Mourão chamou a ameaça de o Exército dar outro golpe de "intervenção militar".

Só o que faltava para a bagunça bananeira e terceiro-mundista se tornar total e completa. Depois de um golpe coxinha-parlamentar-jurídico-midiático, ou seja, um golpe dado por civis analfabetos políticos, inescrupulosos e bandidos acusados de corrupção, o Brasil em poucos meses poderá ser vítima de um golpe militar, de acordo com o general Mourão, que foi punido em 2015 por dar declarações imprudentes e irresponsáveis, que o fizeram perder o comando militar da região Sul do País. Então só me resta dizer uma coisa: "Brasil, vai ser republiqueta das bananas assim no inferno, sô!"


Os mais otimistas consideram que os dois generais e seu superior hierárquico, o general Villas Bôas, estão apenas a cobrar que o Judiciário e os políticos resolvam logo a crise política brasileira, que já dura quatro anos, assim como dividiu, irrefragavelmente, o Brasil e seu povo. Eu acredito que o Exército, a Marinha e a Aeronáutica não querem, de fato, repetir o golpe de 1964, que até hoje não cicatrizou e que ainda causa muitas dores e indignações a muitos brasileiros. A verdade é que todo mundo deseja e quer o "Fora Temer!" Até os golpistas que colocaram o usurpador e o traidor na Presidência da República. Entretanto, os recados, conforme o título do artigo, estão dados e por enquanto paro por aqui. É isso aí.

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Generais Etchegoyen e Mourão servem às privatizações de lesa-pátria e ao hipotético golpe militar

Por Davis Sena Filho — Palavra Livre


"Atenção generais Sérgio Etchegoyen e Antônio Hamilton Mourão: os marechais legalistas Henrique Lott e Odílio Denis e os generais legalistas Dias Lopes e Pery Bevilacqua mandaram a vossas excelências aquele abraço. Para não esquecer..."

Não é a primeira vez que os generais Sérgio Etchegoyen e Antônio Hamilton Mourão dão declarações estapafúrdias, mas políticas, assim como de conotações golpistas e até mesmo privatistas, porém, indubitavelmente, perigosas para um País que está aceleradamente prestes a deixar de ser dono de seu parque industrial privado e público, sendo que o pior desse processo irresponsável e entreguista é que as empresas estatais brasileiras, inúmeras delas vinculadas ao conhecimento tecnológico e científico, ficarão sob a posse de governos estrangeiros e da iniciativa privada de capital internacional.

E por que esta loucura perpetrada por moleques acontece? Porque simplesmente uma quadrilha de ladrões e usurpadores tomou o poder de assalto e decidiu, com a cumplicidade e a aquiescência do STF, da PGR, do Congresso e das Forças Armadas, pelo o que se está a perceber, que o Brasil abre mão de suas empresas estratégicas e de seu mercado interno para se tornar um País que retrocedeu à Velha República, porque o Império, a despeito da terrível e desditosa escravidão, não foi tão subordinado, servil, antinacionalista e antipopular perante os países hegemônicos.

A verdade é que os homens e as mulheres do desgoverno ilegítimo do pária e traidor, *mi-shell temer, deveriam ir à cadeia, sendo que em alguns países mais sérios do que a Banânia terceiro-mundista tais indivíduos da pior qualidade seriam presos, demitidos para o bem do serviço público e, quiçá, fuzilados, como ocorreu recentemente na Turquia do presidente eleito Tayyip Edorgan.

O líder otomano demitiu e prendeu aos montes os sediciosos, ou seja, os juízes, procuradores, delegados, oficiais militares, políticos e empresários, ou seja, debelou o golpe promovido por pessoas vinculadas a interesses geopolíticos dos Estados Unidos, do grande capital e das poucas potências da Europa Ocidental e membros da OTAN, que, evidentemente, nunca aceitaram a autonomia e a independência turca, principalmente no que diz respeito à Turquia ser a ponte principal entre a Europa e a Ásia, desde os tempos imemoriais.  

Porém, aqui em terras tropicais, existe a Banânia; e ela é demograficamente ocupada pela mais colonizada, inconsequente e irresponsável casa grande (ricos, oligarquia, "elites", classe hegemônica ou o que o valha) que se tem notícia no mundo ocidental. Realmente e verdadeiramente, o Brasil, que foi severamente humilhado e diminuído por causa de um mais um golpe de estado, bem como subjugado à condição de republiqueta bananeira e cucaracha, possui uma elite política e econômica que odeia profundamente o País onde vive e aufere seus gigantescos lucros.

Trata-se de uma "elite" patrimonialista e privada, que tem e sempre teve historicamente a apoiar seus interesses os servidores públicos de alto escalão, tanto no Judiciário, no Executivo e no Legislativo, além das Forças Armadas e das inúmeras corporações dos órgãos de segurança federais, estaduais e municipais. Ponto.

E por que eu estou a pensar e a escrever sobre tais questões brasileiras, se o assunto são os dois generais do Exército que estão, imprudentemente e ousadamente, a deitar falação, além de ser perceptível que ambos militares estão a mostrar certa soberba quando se trata de se pronunciar sobre questões que não são de suas alçadas e responsabilidades, quando se trata, por exemplo, da venda perversa, subalterna e entreguista do patrimônio público nacional, que, evidentemente, envolvem estratégias de soberania e independência do Brasil.

Aqui neste País de servidores públicos privatistas, até parece literatura fantástica, piada, gozação ou deboche, mas é o fato real, autoridades de instituições e corporações do Estado são favoráveis às privatizações e ao desmonte do Estado nacional, que, obviamente, tornar-se-á, e rapidamente, em estado colonizado e estruturalmente repartido e dividido pelos estrangeiros, como se fosse carcaça devorada por hienas, chacais e abutres, a exemplo dos estados árabes e africanos, de forma que a sociedade brasileira e o governo eleito fiquem desprovidos de ter poder decisório e determinar a efetivação de projetos a serem realizados por empresas estatais de relevância estratégica.

Além disso, um País que não manda em suas riquezas e empresas públicas fica à mercê da vontade dos interesses econômicos e geopolíticos de estrangeiros, inclusive subordina-se no âmbito militar, assim como perde o controle do mercado interno e o comando das ações de infraestrutura, como decidir, de forma autônoma, sobre os investimentos em rodovias, portos, aeroportos, ferrovias, hidrelétricas e construção civil em geral, além de definir os recursos para a saúde e a educação públicas, sem que os interesses privados se sobreponham aos interesses coletivos da Nação, como já acontece no governo do pulha e chefe de quadrilha *mi-shell temer, de acordo com a PGR e a PF.

Portanto, vamos ao que interessa: Será que os generais golpistas e privatistas gostariam de ver as Forças Armadas privatizadas? Esta é a pergunta, a ser respondida por eles e por muitos oficiais da ativa e da reserva, que apoiaram o golpe e foram às ruas, juntamente com os coxinhas de classe média e amantes do pato amarelo, o símbolo do golpismo nacional e da Fiesp, para que um governo ilegítimo de vendilhões e corruptos tomasse conta do País, sem ter sido eleito pela maioria do povo brasileiro. Seria uma boa, não é cara pálida, a privatização das Forças Armadas?! O que você acha?

Afinal, o general Etchegoyen, dublê de político e economista, disse: ​“A preocupação com a soberania nacional é o começo do discurso que levou ao nosso déficit de infraestrutura. As privatizações não ameaçam a soberania nacional, e abordar a questão por esse ponto sempre acaba travando os projetos” — e completou o 'grande estrategista da grandeza de um estadista': "Se a cada iniciativa nós formos acrescentando novos limites, não vamos conseguir recuperar nosso déficit de infraestrutura”.

Nossa... Palmas! Não é o que merece o servidor público do Exército, assalariado e pago pelo contribuinte? Não é o que merece o militar de cabeça empresarial, neoliberal e vinculado a um governo fantoche e sabujo, além ser totalmente  pró-empresariado, a ter os banqueiros como seus principais parceiros, assim como completamente descolado dos interesses da grande maioria da população, o que denota, indelevelmente, não ter qualquer responsabilidade com o País e seu povo trabalhador. Não é incrível ou inacreditável um general assalariado e de classe média pensar assim?

Depois vai para a reserva, viver de uma aposentadoria financeiramente mediana e a continuar a cuidar dos filhos e netos, que, seguramente, necessitam, em um País duro de viver como este, da ajuda de seus pais, o que não é nenhum demérito, porque cada um e cada qual com seus problemas, pois sabedores onde o calo dói e o sapato aperta. O militar de alta patente vai para a reserva e os golpistas civis vão continuar com suas vidas de ricos e muito ricos, a contar a dinheirama conseguida em anos de política, sempre usada como ferramenta para ganhos pessoais e privados. É isto o que acontece. Não é mesmo, general Etchegoyen? Ponto.

Aonde esses generais aprendem a ter princípios e valores indubitavelmente favoráveis a um capitalismo selvagem como o brasileiro, que propiciou à Nação um processo de desigualdades tão violento e excludente? O que ensinam a esses servidores fardados de verde oliva? Como pode o Brasil estar a ser vendido por uma quadrilha de corruptos e ladrões, e os generais a se preocupar em dar golpe de estado, que, para disfarçar as más intenções, chamam-no de "intervenção constitucional militar". É tanto o cinismo, que beira o escárnio.

Onde aprendem tamanha subordinação e amor profundo pelos Estados Unidos, pois se trata de uma obsessão ter relações próximas e íntimas com os militares estadunidenses, ao ponto de não se importarem que os milicos gringos façam manobras cojuntas na região próxima à fronteira da Venezuela, um país irmão, latino-americano, sul-americano e que tem muito mais identidade cultural com o Brasil do que os Estados Unidos, que sempre trataram a riquíssima, multirracial e multicultural América Latina como quintal do Tio Sam.

A verdade é que a América Latina é fantástica e que se tivesse governantes comprometidos há séculos com suas diversificadas sociedades, certamente que o Brasil e todos os países de língua espanhola dessa parte do mundo estariam em um patamar de bem-estar social avançado, pois nem o frio gelado do hemisfério norte prejudica os povos do hemisfério sul.

O que esses generais aprenderam na Eceme, na ESG ou aprenderam mais cedo, em escolas para jovens como a Aman, por exemplo? A grande maioria dos oficiais brasileiros sempre optou, no passado e no presente, em apoiar os interesses políticos e econômicos das classes dominantes e hegemônicas. Trata-se de uma verdade e realidade históricas, como ocorreu em 1932, 1954, 1955, 1961 e 1964, quando oficiais generais apoiaram movimentos golpistas e de carácteres elitistas, que fracassaram ou não. E sempre contra presidentes trabalhistas e populares.

O alto oficialato, em sua maioria,  sempre foi distante dos interesses do povo e, com efeito, cruza os braços, inclusive, para a entrega do patrimônio público brasileiro. O "nacionalismo" militar se resume apenas a eventos cívicos e a guardar as fronteiras, sendo que internamente o Brasil é severamente desnacionalizado, e não há um único militar de cúpula das Forças Armadas para questionar tamanha patifaria contra os interesses do Brasil. Não estou a falar de intervenção militar, pois é preferível viver a combater esse desgoverno de bandidos do que ter de conviver novamente com uma ditadura militar, que no Brasil durou longos e sofridos 21 anos. Só quem viu e tem consciência sabe o que é uma ditadura civil-militar.

Porém, o que impressiona é que os militares são servidores de ofício e responsabilidade típicos de Estado, conforme reza a Constituição, que, por causa de seu cargo e carreira, deveriam, sobretudo e obrigatoriamente, pensar em soberania, independência e defender os programas estratégicos do Brasil, do Estado brasileiro, independente dos governantes eleitos ou não, como é o caso, ressalto novamente, do quadrilheiro mi-shell temer, de acordo com a PF e a PGR.

Não basta, generais Etchegoyen e Mourão, serem "nacionalistas" de marchar, participar de desfiles cívicos, bater continência às autoridades e à bandeira, entrar em forma e cantar hinos e canções militares e civis relativas ao País e ao Exército. Não basta... Ser nacionalista é lutar pela soberania e a independência do Brasil, bem como defender os interesses estratégicos do Estado nacional, além de ficar ao lado dos direitos e das garantias do povo brasileiro e de seus trabalhadores.

Do contrário, o Exército e as outras Forças Armadas ficarão eternamente na condição de guardas pretorianas dos ricos e dos muitos ricos, a garanti-lhes opulência e bem viver financeiro, material e patrimonial. Só isto, general, e isto é muito pouco para o grande povo brasileiro, que é infinitamente maior do que a burguesia proprietária da casa grande, a qual vossa excelência serve e não se envergonha, como não se envergonham os coxinhas de classe média, que esconderam suas panelas e guardaram as camisetas amareladas da CBF, mesmo a ver os roubos e arroubos do usurpador *mi-shell temer.

Cinicamente os coxinhas não reconhecem o tamanho da imbecilidade e idiotice que fizeram, porque não se fazem de rogados, a fingir que não têm culpa de nada ou que estão moderadamente "arrependidos". Cinismo e hipocrisia aplicados diretamente nas veias! Este é o Brasil do golpe e do pós-golpe. Este é o Brasil onde se tira a fórceps os direitos e garantias dos trabalhadores, dos estudantes e dos aposentados. Este é o Brasil que se entrega as estatais e todo seu conhecimento estratégico, científico e tecnológico.

Este é o Brasil da diplomacia da dependência, do tirar os sapatos e arriar as calças do governo Fernando Henrique e agora de *mi-shell temer, a abdicar de ser protagonista e estrategista de órgãos e fóruns internacionais como os Brics, G-20, Mercosul, Unasul e ONU. Este é o Brasil do golpe! O Brasil servil, subalterno, subserviente e colonizado, a se resumir a uma republiqueta das bananas e satélite dos Estados Unidos. Este é o Brasil portador de um inenarrável, indescritível e incomensurável complexo de vira-lata. Este é o Brasil dos generais Mourão e Etchegoyen. E eles, pasmem, são generais da terra brasileira!

Eles são a favor de golpe e o chefe do GSI já disse que é privatista. Porém, comecemos pelos prédios, casas, vilas e clubes militares. Fechemos quartéis, como estão a fazer com as agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica, além de enfraquecer de morte o BNDES. Vende-se, por exemplo, os prédios da Praia Vermelha no Rio de Janeiro, bem como, já está a acontecer, sucateia-se o material bélico e o armamento das Forças Armadas e entregues aos estrangeiros os projetos e programas nucleares, como as Usinas Angras e os submarinos nucleares, bem como a Base de Alcântara e os satélites brasileiros, além de outros projetos e programas militares importantíssimos para a soberania e defesa da Nação.

Entregue-se tudo, mas não apenas o patrimônio da sociedade civil brasileira, a exemplo da Petrobras, do Pré-Sal, da Eletrobras e dos Correios. Aí não! Ou tudo ou nada! Afinal, se é para o general ser privatista, que seja de verdade... Ponto. Continuo. Por que não vender as escolas do Exército, como os Colégios Militares, a Preparatória de Cadetes e a Amam, dentre outras escolas da Marinha e da Aeronáutica? Por que, não? Afinal o governo corrupto e golpista do presidente pária, vulgo *mi-shell temer, tem a intenção de vender para privatizar as universidades, os colégios federais e exigir que os estados devedores vendam as universidades estaduais... Por que, não?

Este governo sem vergonha está a privatizar as companhias de água e saneamento, a exemplo da rica e poderosa Cedae do Rio de Janeiro, e luta para vender partes do solo brasileiro para estrangeiros. Qual é o problema, general Etchegoyen? Este País é de vocês e não do povo trabalhador, não é mesmo? Decidiram derrubar uma presidente legalmente reeleita, por que então não ferrar com tudo de uma vez e, com efeito, deixar os burgueses com o sorriso largo e eternamente fixado na cara dos donos da casa grande, a quem muitos generais do passado serviram e muitos generais de hoje servem, a exemplo de vossa excelência.

Por que, não? O general é um militar que não tem preocupação com a soberania nacional. Para ele, esse papo de soberania atrapalha a venda do patrimônio público e prejudica as negociações com os estrangeiros, neste caso a China, que vai meter a mão na Eletrobras e controlar os preços da energia elétrica, em um País geograficamente imenso e populoso. É o seguinte: quando um País vende suas posses, ele passa a ter um povo empregado de quem comprou. Entendeu ou quer que eu desenhe? General Etchegoyen, o famoso jargão "negócio da China" virou negociata do Brasil. E por quê. Porque quem está a vender o Brasil é o governo ilegítimo, bastardo e pária do *mi-shell temer. All right?!

Contudo, aqui é a Banânia, por culpa também de gente como o chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general Etchegoyen, homem de confiança do golpista e traidor *mi-shell temer. Por culpa de gente como o oficial, tanto em âmbito civil quanto militar, temos um País que eternamente será uma gigantesca colônia desimportante em âmbito mundial e agora até em termos regionais, porque o Brasil é tratado como uma Nação pária e refém de golpes de Estado, como o 2016, pois travestido de legal e legítimo.

Somente os idiotas e os energúmenos anacrônicos acreditam que o golpe bananeiro e de terceiro mundo foi para combater a corrupção e melhorar a economia. Somente um pateta convicto e por vocação acreditaria nessa farsa e fraude. E deu no que deu: o governo mais corrupto, traidor e entreguista da história da República, o que, certamente, não edificará a biografia do general Sérgio Etchegoyen, chefe militar de um desgoverno de direita com vínculos carnais com a CIA, conforme comprovou sua agenda oficial de 9 de junho, que foi repercutida pela imprensa sediciosa e de mercado, que indicava encontro do general do GSI com o chefe da CIA no Brasil, Duyane Norman.

A trapalhada no que tange ao encontro foi enorme, digna de comédia pastelão, porque a equipe do general divulgou a identidade secreta do agente estadunidense, que protegia e preservava tanto sua identidade, que, se bobear, nem ele próprio saberia dizer quem ele é. Agora, vamos a pergunta que não quer calar: "O que conversou o general, que assumiu cargo de poder em um governo golpista, com o chefe da agência de espionagem dos Estados Unidos? Com a resposta, o próprio oficial general.

Entretanto, a entrevista do general neoliberal e privatista é realmente um espanto, de fazer o pato amarelo da Fiesp ficar rouco, pois para fazer o queixo de qualquer cidadão de inteligência mediana cair. E eu, humilde escriba, faria algumas considerações ao militar, pois apenas oposicionistas ao pensamento antinacional, antidemocrático e antipopular dos golpistas e usurpadores que tomaram de assalto o poder central, com a seguinte pergunta ao "gênio" da economia e ao "estadista" da política — o general Sérgio Etchegoyen:

General, és um militar que sempre deu declarações ao público, mesmo na ativa, o que é terminantemente proibido e por isto que geralmente quem dá declarações ao público são oficiais da reserva. Porém, aqui é o Brasil, território gigante, mas que jamais será uma Nação, porque aqui vale tudo, inclusive dar golpes de estado bananeiro, porque o propósito é deixar 70% ou 80% do povo brasileiro sem acesso a um estado de bem-estar social e privilegiar as castas ricas da economia e as castas de servidores de poder e mando do Estado nacional. "Então, general Etchegoyen, o senhor concorda com a privatização das Forças Armadas?" Com a resposta, o próprio general do GSI e seus colegas de farda, principalmente os oficiais.

Porque, pensemos: já que as privatizações de empresas públicas e a paralisação de programas estratégicos, como o do submarino nuclear, bem como a entrega do Pré-Sal não ameaçam a soberania nacional, então para quê manter as Forças Armadas? Para quê termos oficiais, prepará-los, treiná-los e gastar enormes recursos orçamentários se abrimos mão de nossa soberania e independência? Então é melhor não termos Forças Armadas próprias e entregarmos a nossa segurança aos EUA, como eles fazem na Europa com a Otan e também no Japão e na Coreia do Sul.

Que sejamos, definitivamente, um protetorado gigantesco e de tamanho continental pertencente aos Estados Unidos. A casa grande brasileira e parte do generalato sempre gostaram de ter relações carnais com os norte-americanos, como demonstra, inquestionavelmente, a história do Brasil e de suas oligarquias colonizadas, provincianas, subalternas e que jamais pensaram o Brasil, pois sem projeto de País. Fato! Simples assim.

A verdade é que o inimigo do Brasil e de seu povo não é o povo e o estado estrangeiro. O inimigo feroz e algoz do Brasil é a burguesia brasileira — a proprietária secular da casa grande e os coxinhas de classe média seus aliados e empregados de suas empresas ou do Estado nacional. Coxinhas igualmente privatistas e entreguistas, diga-se de passagem. A burguesia deste País bananeiro odeia profundamente o Brasil. É visceral. Realidade factual para a psiquiatria e a psicanálise pesquisar e estudar, porque se trata de ódio abissal e complexo de vira-lata sem precedentes na história da humanidade.

Para quê Forças Armadas se os estadunidenses estão "sempre" dispostos a defender o Brasil de ameaças externas, afinal nossas riquezas cooperam, e muito, para os EUA manter o bom padrão de vida de seu povo, enquanto o brasileiro vende o almoço para poder jantar. Não é mesmo, general Etchegoyen, afinal, como vossa excelência disse, as redes elétricas ficarão no Brasil e não na China, apesar de os chineses passarem a mandar na estatal de imensa importância estratégica, como o é a Eletrobras. Enfim, a China passará a controlar a geração, a transmissão e a distribuição de energia elétrica em todo o território nacional. Não é uma beleza, general privatista, apesar de ser servidor público? Por sua vez, eu tenho a absoluta certeza de que o general neoliberal jamais aceitaria privatizar as Forças Armadas. Aí não, pois somente nos olhos dos outros pimenta é refresco.

Enquanto o general Etchegoyen dá seus palpites e opiniões sobre privatizações, outro general, o Antônio Hamilton Mourão, está a tratar de assuntos políticos como "intervenção militar", ou seja, golpe militar, um tema que toca fundo a sociedade brasileira, que foi subordinada e violada, muitas vezes inescrupulosamente, pela força do arbítrio e da violência por parte do Estado, que teve apoio de empresários milionários de inúmeros ramos de atividade, a exemplo do falecido Roberto Marinho, dono das Organizações(?) Globo.   

É inacreditável, apesar de muitos dizerem que a história se repete como farsa, a verdade é que o general Mourão, o mesmo sobrenome do general golpista de 1964, que saiu de Minas Gerais em direção ao Rio de Janeiro, a deflagrar o golpe civil-militar, que derrubou o presidente legítimo, constitucional e trabalhista João Goulart — o Jango —, que iria dar início às reformas de base tão necessárias para o desenvolvimento do povo brasileiro.  

E não é que o general sedicioso e da ativa está a deitar falação, a se insubordinar em público e a desobedecer deliberadamente as regras, as normas e o regimento interno do Exército Brasileiro (EB). O militar de alta patente foi à Maçonaria, uma entidade hiperconservadora e useira e vezeira em financiar e promover golpes no Brasil e no mundo inteiro. Só falta agora tal general ir à TFP, à Opus Dei e à Ku klux Klan, de forma que seus membros ouçam atentamente seus desejos golpistas e, sejamos realistas, implementar outra ditadura militar. É mole ou quer mais.

O general Mourão e seu colega Etchegoyen são partículas de uma mesma peça ou corpo. São militares de direita e que gostam de falar, independente de punições, pois o primeiro foi punido no Governo Dilma e afastado da tropa, e o segundo foi punido com poucos dias de prisão quando era capitão ao se insubordinar ao defender seu pai, também general, que foi acusado oficialmente de ter participado da repressão e ter trabalhado em órgãos e locais onde aconteceram torturas e mortes contra os adversários da ditadura militar.

Mourão afirmou, sem vacilar, que uma intervenção militar na Banânia é factível, afinal este é um País realmente e verdadeiramente de terceiro mundo e cucaracha, que eternamente será um satélite a serviço dos mandos e desmandos dos Estados Unidos. Ponto. Mourão é chefe da Secretaria de Economia e Finanças do Exército, um cargo burocrático. Mas, mesmo assim ele vai à Maçonaria falar de golpe. Talvez porque o militar não saiba o que aconteceu de 1964 a 1985. Acho que é isto. Será que tal oficial não percebe que o melhor para o País é legitimar as urnas e o povo eleger um presidente legítimo e eleito?

Claro que ele percebe. A ameaça de golpe de Mourão tem endereço certo: o Judiciário e o Lula. O Judiciário é o sujeito visível e o Lula o sujeito oculto das palavras toscas e insanas do general Mourão, que deveria cuidar de suas responsabilidades dentro do EB ao invés de se meter em política, a não ser que queira ser candidato. Então que se filie a um partido, de preferência de extrema direita, e concorra às eleições de 2018.

Quando o Mourão toma, imprudentemente, satisfação do Judiciário, para que o Poder da República resolva logo as questões relativas aos políticos processados, julgados e presos, o general, na verdade, está a sinalizar que a volta de Lula como presidente não será aceita, mesmo se o Lula, hipoteticamente, não for preso, porque a verdade é que nada, mas nada mesmo foi provado se o líder trabalhista incorreu em crimes comuns e de responsabilidade.

Entretanto, como já disse anteriormente, os generais e a direita em geral querem e desejam um País para poucos e por este motivo, dentre outros motivos, como os bandidos do Palácio Planalto escaparem da cadeia (não é mesmo, senador Romero Jucá?), transformam o Brasil numa grande zona, em uma bagunça sem precedentes, porque a crise brasileira teve hora para começar, mas não tem hora para terminar. Já são quatro anos de crises políticas, econômicas e golpes.

O povo brasileiro está irremediavelmente dividido e a fúria e a intolerância são radicais dentro da sociedade brasileira. Só não vê quem não quer. Golpista dá golpe e assume o poder, mas tem de pagar altíssimo preço e governar um País ingovernável... E aí vem o general Mourão, de forma absurdamente simplória e sem noção, querer resolver a grave crise política brasileira com canhões e soldados. Realmente, o general deve ter saído da sala durante as aulas de história, pois este servidor público pago pelo contribuinte ao que parece não sabe de nada.

Mourão rasgou solenemente os regulamentos, a disciplina do Exército. Afrontou a Constituição, que já foi violada por juízes, procuradores e delegados. O general deu um pontapé no Estado Democrático de Direito e ameaça o regime democrático, que está a passar por grave crise com a tomada do poder republicano por parte do quadrilhão do usurpador *mi-shell temer.

O oficial general disse ainda, na direitista Maçonaria, que suas posições conspiratórias e golpistas são as mesmas do comandante geral e do Alto Comando do Exército. Este mesmo oficial se mostrou, em 2015, desobediente e indisciplinado, quando foi retirado por seus superiores hierárquicos do Comando Militar do Sul. O motivo de sua punição foi o mesmo motivo de agora: conspiração e golpismo terceiro-mundista.

Agora, eu pergunto: se houvesse outro golpe militar no Brasil, quais seriam as propostas do general? Será que ele pensa o Brasil como a UDN e seus partidos herdeiros jamais pensaram? Se for como a UDN, coitado do já coitado Brasil. Qual seria seu programa de governo e projeto de País, general Mourão? As demissões, as perseguições, os exílios, as prisões e as mortes? Porque ditadura é ditadura e sem mais explicações e definições.
    
Porém, o general que deveria ser severamente punido está à vontade, como pinto no lixo. Pode fazer o que quer e como desejar, afinal quem manda no País é um presidente traidor, golpista e considerado pária pela comunidade internacional e ladrão pela PGR. O Governo se omite. O Ministério da Defesa do ministro golpista Raul Jungmann se cala e tudo fica com dantes no quartel de Abrantes. É o Brasil do golpe e da deposição de Dilma Rousseff. Uma bagunça só...

Em retomada da democracia, os generais não pensam. Eleições diretas, nem pensar. Afinal e evidentemente tais generais podem ser tudo, menos campeões de votos e estadistas. A ameaça frontal do general Mourão contra o que resta de democracia neste País é uma afronta e provocação barata e desrespeitosa. O general deveria ser punido imediatamente. O processo democrático brasileiro foi rompido pelo impeachment (golpe) mequetrefe travestido de legal e legítimo.


O Brasil sabe o que é ditadura, general. Por que vossa excelência, diante dos direitistas da Maçonaria, não aproveitou o ensejo para defender a carteira de trabalho - a CLT dos trabalhadores? Por que não disse que discorda veementemente da patifaria e malandragem contra os direitos previdenciários dos brasileiros? Por que não se disse contra as privatizações de lesa-pátria desse governo espúrio e fantoche frequentado por bandoleiros, que estão na cadeia ou prestes a ir para a jaula? Por que não protesta contra o sucateamento das Forças Armadas e do congelamento de programas de defesa e segurança estratégicos para o Brasil?

Por que, general Mourão, não protesta contra o fim dos programas de inclusão social, que está a permitir que a fome, a pobreza e a violência urbana e rural aumentem exponencialmente? É visível esta amarga realidade. Pois, se com os programas sociais este País é violento e individualista, imagine, general, sem os programas?! Será que os maçons de direita, pró-empresários e sectários têm sensibilidade para pelo menos perceber o desmonte criminoso do Estado nacional? Evidentemente que não, pois são privatistas e entreguistas, bem como sempre defenderam historicamente o lado do establishment. Não é mesmo, general? Ou o oficial, nesta altura do campeonato da vida, ainda tem dúvida?

Por que, general, servidores públicos como o senhor se alinham aos interesses da burguesia nacional e dos  estrangeiros contra o Brasil, se a verdade é que os militares são assalariados de classe média e não fazem parte  das castas dos ricos e dos muito ricos? Responda general Mourão, e depois bata continência para a bandeira brasileira. Generais Etchegoyen e Mourão servem às privatizações de lesa-pátria e ao hipotético golpe militar. Só democracia e eleições diretas e livres retomam a paz e o desenvolvimento do Brasil. A crise tem nome, senhores generais: Golpe de 2016! É isso aí.